quarta-feira, 27 de junho de 2018

Utopias do século XX

Nesse mundo em que as pessoas discutem quase sempre sem conhecimento de causa, e acusam uns e outros de serem comunistas, vale a pena recordar o que foram as utopias baseadas nas ideias de Marx e Engels e que tiveram lugar no século XX: as revoluções Russa, Chinesa e Cubana. 

O livro pode ser adquirido, tanto digital quanto físico, no site do Clube de Autores.

https://www.clubedeautores.com.br/books/search?utf8=✓&where=books&what=Ricardo+de+Moura+Faria&sort=&topic_id=  


O autor se propôs a fazer um inventário histórico e crítico das principais revoluções socialistas que se deram no século passado. A instituição do socialismo na Rússia, na China e em Cuba serve de pano de fundo a uma discussão sobre as utopias políticas que foram geradas no decorrer do século XIX. O livro não aborda o momento das revoluções em um recorte desvinculado de conteúdo; ao contrário, fundamenta e refaz os processos revolucionários de sua origem aos dias atuais.
Um livro fundamental para aqueles que desejam entender os momentos em que boa parte da humanidade se viu dividida e amedrontada.

Lançamento do livro "Heróis antigos e modernos"





Lorena Lopes da Costa é  Professora Adjunta de Teoria da História na UFOPA. Doutora (2016), mestre (2012) e licenciada (2009) em História pela UFMG. Realizou o doutorado sob orientação do Prof. Dabdab Trabulsi, com período de doutorado-sanduíche de um ano (2015) sob a orientação do Prof. François Hartog, na EHESS - Paris.

Resumo do livro:
Falsificar é uma necessidade histórica. Tal necessidade histórica verifica-se em contextos nos quais a ruptura com o passado é tão pujante que algo familiar à tradição precisa ser mantido na comunicação de tal experiência. Este livro elege dois desses contextos para analisar o processo de falsificação pelo qual passam as histórias de herói. Em comum, os dois contextos escolhidos têm como causa maior de seu choque com o passado a guerra (mais especificamente, o novo formato da guerra resultante das novas tecnologias de que ela dispõe).

Do contexto da Guerra do Peloponeso, três peças são analisadas: Troianas (415 a. C.) e Helena (412 a. C.) de Eurípides e Filoctetes (409 a. C.) de Sófocles. Do segundo contexto, em território francês, a experiência da Grande Guerra dá nova estampa às aventuras de Odisseu, transformando-as em desventuras só cabíveis a quem experimentou o horror das trincheiras. Analisam-se, então, Elpénor (1926) de Jean Giraudoux; Naissance de l'Odyssée (1930) de Jean Giono; Les Aventures de Télémaque (1922) de Louis Aragon e Le Retour d'Ulysse (1921) de Valmy-Baysse.

O estudo de cada uma das tragédias ou cada um dos romances busca apreender de que forma a atualização do herói e das histórias de herói está em diálogo com a guerra vivida. Deseja-se, a partir delas e da percepção das necessidades coevas, propor de que forma as velhas histórias, ao serem renovadas, participam desse processo de falsificação que as permite elaborar os desafios do presente num código já conhecido, dando conta assim de formular e demarcar ao mesmo tempo o ineditismo da necessidade.



VENCEDOR - MELHOR TESE DE HISTÓRIA 2016 PPG HISTÓRIA UFMG

[...] um trabalho de fôlego, resultado de uma pesquisa de fundo, sobre tema muito interessante, e muito bem escrito. O texto interessará um público muito variado: todos os que gostam de história antiga, mas também de história contemporânea, os que trabalham sobre literatura antiga e sobre literatura francesa do século XX, assim como os que lidam com teoria da história e filosofia. 
José Antonio Dabdab Trabulsi - Professor Titular UFMG


[...] trabalho de uma qualidade ímpar, ...temática extremamente atual e de interesse do público tanto dos especialistas nos Estudos Clássicos quanto em Literatura e História Contemporânea. A abordagem desenvolvida pela autora é original e contribui muito para a ampliação de conhecimentos nas áreas da História Antiga e dos estudos de recepção da cultura clássica pelas sociedades contemporâneas. 
Fábio de Souza Lessa - Professor Associado UFMG

Book trailer do livro "A caverna cristalina"

Ola, pessoal, vamos conhecer o book trailer em português do livro "A Caverna Cristalina" da nossa querida Christiane de Murville.


https://www.youtube.com/watch?v=BWCX1IOhz8g&feature=youtu.be
Abaixo link para o book trailer em FRANCÊS, do livro "A Caverna Cristalina" da autora Cristiane de Murville.


https://www.youtube.com/watch?v=3AFaVAuZCnU

Antologia "A hora do demônio"

Seletivas para Antologia: 3:33 - A Hora do Demônio 
Será publicada pela Editora Rico Publicações
Organização: Ceiça Carvalho
*Sinopse* Segundo crenças dos antigos, os fenômenos sobrenaturais como barulhos estranhos dentro de casa, objetos se movimentando, sombras humanas pelas paredes, aparições sinistras, vozes e risos macabros, acontecem exatamente a meia noite. Quem nunca sentiu um arrepio de medo ao ouvir as doze badaladas de um relógio?
Porém, outra hora da noite é muito mais aterrorizante, assustadora, macabra! São as 3h33min, a hora do Demônio. Nessa hora, os demônios passeiam livremente pela Terra, incansavelmente, buscando a quem devorar, zombando dos anjos e dos homens. 
Essa antologia vai testar o limite de seus nervos, de sua coragem, de sua fé, cada autor irá narrar acontecimentos que vão deixá-lo de cabelos em pé, suas noites nunca mais serão as mesmas. Não acorde, não levante, não respire. Bem-vindo às 3h33min, a hora do Demônio!
*Participe, não fique de fora!!* 


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Comentário sobre o livro Mulher com brânquias, de Patrícia Baikal.



Conheci a autora quando participei da Bienal de Brasília, em 2016. Dona de uma simpatia a toda prova, Patrícia divulgava seu livro “Mariposa – asas que mudaram a direção do vento”. Comprei, li, adorei e comentei aqui no blog.

Agora ela está com este novo romance, “Mulher com brânquias”. Acabei de ler e tal como na primeira leitura, ao terminar estava perplexo com o tema tão inusitado e com a forma com que ela, dona de um texto admirável, tratou a história de Rita, a mulher que, subitamente, começou a sentir que lhe nasciam brânquias ao que se seguiu a visão de um gigantesco peixe. Que parecia segui-la onde quer que fosse, em casa, no trabalho, na rua.



Visão que somente ela percebia. O marido, os amigos, ninguém conseguia enxergar o tal peixe.

E ela própria se questionava sobre as visões, também não as compreendia. Moradora de Brasília (como a autora) Rita realiza uma viagem a uma cidade de Minas (estado natal da autora). Monte do Batismo é o nome dessa cidade, o que, me parece, tem um significado muito claro em termos religiosos. O Batismo é a libertação, ou, como disse recentemente o papa Francisco, o local onde as trevas são vencidas.

Será que Rita irá se libertar ou vencer as trevas retornando à sua cidade natal? Encontrando-se com parentes que guardavam segredos que ao final ela descobrirá, sobretudo que ancestrais também tinham as mesmas visões que ela?

É preciso ler para se compreender a dedicatória que recebi: “Será que vivemos todos dentro de um grande aquário?” E que peixe fantasmagórico seria esse que atormentava Rita?

O estilo de Patrícia é indiscutivelmente belo, simples e, como se pode ler na orelha, trata-se de “um livro muito bem escrito e com uma história incrível”.

O final do livro é simplesmente de arrepiar! Quem ainda não leu, não tem ideia do que está perdendo!

Parabéns, Patrícia, por mais esta bela obra. E já estou esperando a próxima!

Comentário sobre o livro Os Insensatos, de Faleiro Carvalhaes




O autor e eu fomos professores na mesma faculdade, depois Centro Universitário UNI-BH. Cientista político, era um professor bastante conceituado e admirado pelos alunos. Posteriormente, veio a se tornar Reitor da Instituição justo na época em que eu me desliguei da mesma.

Voltamos a nos encontrar virtualmente no Facebook. E fiquei sabendo que, como eu, ele também estava ingressando no ingrato e ao mesmo tempo gratificante campo da Literatura. Uma chuva torrencial me impediu de ir à noite de autógrafos, mas recebi o livro, que li recentemente.

Li? Não! Devorei!

Primeiro porque o contexto histórico em que a ação se desenvolve coincide com o que apresentei em meus dois romances já publicados. O período da ditadura militar. Mas, diferente de mim que fiquei preso aos anos 70 e 80, José Ricardo Faleiro Carvalhaes avança até esta segunda década do século XXI.

A “República dos Papagaios”, onde transitam as personagens de seu romance é facilmente identificável como o Brasil.

Segundo, porque o autor trabalha sua história em dois tempos históricos simultaneamente. A cada capítulo em que a ação se desenrola nos anos 60/70, segue-se outro que aborda os tempos mais recentes. E assim vamos compreendendo a trama e o entrelaçamento entre as personagens que vão surgindo. Extremamente interessante a maneira como o autor construiu e amarrou seu texto.

E terceiro, porque o final do livro, que não vou revelar, por óbvio, tem aquele misto de tragédia shakesperiana que também marcou o capítulo final do meu primeiro romance.

Para quem quer conhecer – de forma até bem crua – a realidade brasileira nessas últimas cinco décadas, o livro de Faleiro Carvalhaes se recomenda por si próprio. Leitura indispensável. 

E sendo o primeiro romance do autor, espera-se que outros livros do mesmo quilate nos sejam apresentados por ele em breve.

Historia pública em debate - lançamento


Os samurais alagoanos e a bambina paulista: migrar é preciso...

 


Um misto de cultura em 'Os Samurais Alagoanos e a Bambina Paulista - Migrar é Preciso'



Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Maria Gravina Ogata nasceu na cidade de Polignano a Mare, na região da Puglia, no sul da Itália. Com dois anos de idade imigrou para o Brasil, alguns anos após o término da Segunda Guerra Mundial. É brasileira naturalizada, Geógrafa e Advogada, com Mestrado em Geografia Física e Doutorado em Administração Pública.
Até 2008 atuou no setor público como funcionária de carreira do governo do estado da Bahia nas áreas de planejamento territorial, recursos naturais, recursos hídricos e meio ambiente, sempre publicando muitos trabalhos técnicos. Atualmente mora em Cotia, São Paulo, Brasil e atua profissionalmente como consultora jurídica na área de meio ambiente. Contudo, entrou no mundo literário ao publicar o livro infantil “O amiguinho inesperado”, em 2016, publicado pela Reino Editorial. “Os samurais Alagoanos e a Bambina Paulista: Migrar é Preciso...”, que acabou de publicar, é a sua segunda aventura literária.
“Esses grandes movimentos nem sempre são direcionados por desejos pessoais, mas principalmente em razão dos fatores históricos que induzem as pessoas a saírem de seus lugares em busca de melhores oportunidades de vida.”

Boa leitura!

Escritora Maria Gravina Ogata, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a escrever “Os Samurais Alagoanos e a Bambina Paulista - Migrar é Preciso”?
Maria Ogata - A ideia de escrever o livro surgiu a partir do momento em que me interessei pela elaboração da árvore genealógica de minha família. Verifiquei que demorou muito tempo para que houvesse uma efetiva integração dos nossos imigrantes italianos e japoneses com os brasileiros. Isso me intrigou, pois o Brasil é conhecido pela facilidade com que se dá a miscigenação entre os povos que buscaram seu território para viver. No caso da minha família italiana, levou três gerações, e no caso da família japonesa (do meu marido) levou cinco gerações. Considero que houve muito tempo para se efetivar a mistura de raças. Comecei a buscar as razões dessa demora, e nessa busca fui me apaixonando pela temática.

Apresente-nos a obra.
Maria Ogata - A história migratória da minha família é utilizada como matéria-prima para fazer algumas considerações sobre o movimento dos imigrantes italianos e japoneses para o Brasil.  Eu incluí essa história no contexto da história do Brasil e dos três principais movimentos migratórios mundiais. Por esta razão, ainda que retrate a vida dos meus familiares, ela é a história de todos, pois relata mais de um século de eventos que impactaram, e ainda impactam, nossas vidas. De forma resumida, o livro trata da importância da família, do casamento e da educação como forma de ascensão social do imigrante; da importância do Brasil em transformar todos em brasileiros; e do poder das crianças, dentre muitos outros aspectos emocionais que povoam a mente dos que imigram. O livro trata, também, da importância dos Estados nacionais e das suas fronteiras.

Quem são os “Samurais Alagoanos”?
Maria Ogata - São meus netos Leonardo e Tiago que moram em Maceió, na Região Nordeste do Brasil. São brasileiros nordestinos, descendentes de italianos e de japoneses descendentes de samurais. Esse título chama a atenção para a miscigenação de raças e culturas em terras do Novo Mundo (América). Considerando que a minha família tem imigrantes italianos (eu sou a própria imigrante que veio da Região da Puglia, no sul da Itália, para o Brasil, com dois anos de idade), houve a necessidade de colocar algo que revelasse essa origem. Por causa disso, incluí no título do livro a expressão “...a bambina paulista”, que se refere à minha neta Ayumi.

Quais os principais desafios para escrita desta obra literária?
Maria Ogata - O maior desafio é escrever o livro ao mesmo tempo em que realizo minhas atividades profissionais, além das minhas atividades pessoais, de rotina. É preciso ter muita disciplina para escrever nessas condições, pois não sou escritora em tempo integral. Além disso, o tema migratório foi, é, e sempre será um tema relevante para a história da humanidade. No entanto, há muita dificuldade em se interpretar a história, quando os fatos se encontram em curso. É difícil interpretar o que se encontra em movimento. Esse é um grande desafio para qualquer escritor(a)!

O que mais chamou sua atenção enquanto redigia “Os Samurais Alagoanos e a Bambina Paulista - Migrar é Preciso”?
Maria Ogata - O conteúdo do meu livro passou a tomar outro rumo no momento em que vi a foto de um menino morto em uma das praias do Mar Mediterrâneo, de cabeça para baixo, durante a travessia migratória malsucedida. O mundo inteiro se sensibilizou com aquela foto. Percebi o quanto o mundo é cruel com os imigrantes e passei a contemplar a minha história sob o efeito dos grandes movimentos populacionais de massa. Esses grandes movimentos nem sempre são direcionados por desejos pessoais, mas principalmente em razão dos fatores históricos que induzem as pessoas a saírem de seus lugares em busca de melhores oportunidades de vida.

A quem indica leitura?
Maria Ogata - Os destinatários dessa obra são todas as pessoas que gostam de ler. O livro adota uma linguagem muito simples e de fácil compreensão, mesmo tratando de tema tão complexo, que é a questão migratória. Vale ressaltar que, pelo fato de o Brasil ser um país multirracial, a questão migratória diz respeito a todos. Contudo, considero que meu livro atinge profundamente as pessoas da minha geração (tenho 67 anos).

Onde podemos comprar seu livro?
  1. a) por meio do meu e-mail pessoal: mgoconsult@yahoo.com.br (cujo livro poderá ser enviado autografado, caso a pessoa tenha interesse);
  2. b) pelo site da Scortecci Editora:

Quais os seus principais objetivos como escritora?
Maria Ogata - Expor ideias e fatos para que haja reflexão sobre os temas que merecem ser debatidos. A questão migratória vem revelando um descaso com as pessoas que migram sobre forte pressão política, econômica e outras motivações, transformando todos em refugiados. É preciso dar humanidade a esse tema. No meu caso pessoal, considero de extrema relevância expor a saga dos antepassados em busca de uma vida melhor e explicitar a importância da imigração na vida das pessoas e da humanidade.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Maria Gravina Ogata. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Maria Ogata - Convido os leitores a conhecerem meu livro “Os samurais Alagoanos e a Bambina Paulista: Migrar é Preciso…”,pois é muito gratificante que o trabalho seja conhecido e que as pessoas interessadas possam ter contato com o conteúdo que povoou minha mente durante 12 anos de estudo e pesquisa. Além disso, é importante mostrar que o mundo capitalista vive dos fluxos migratórios. Contudo, o fenômeno migratório vem sendo associado ao desemprego, à criminalidade, à insegurança nacional, ao terrorismo e a muitos outros problemas que têm feito as portas se fecharem para quem precisa ou quer imigrar. Os movimentos populacionais trazem importantes mudanças de ordem cultural, econômica e social, tanto para os imigrantes como para os países que os recebem.

Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura

'Coração de Obsidiana' é apresentada por Marina Solé Pagot







Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Marina Solé Pagot, nascida em 29 de abril de 2002 em Bento Gonçalves, estuda no Colégio Santa Rosa e desde pequena escreve histórias e gibis. Escreveu seu primeiro livro aos 12 anos, e o segundo e o terceiro (pertencentes à trilogia), aos 14 e 15 anos. Em 2017, lançou seu primeiro livro, “Coração de Obsidiana”, e em outubro de 2018, vai lançar a sequência da trilogia.
Além de romances, também escreve crônicas e pretende uni-las em uma obra. Vem trabalhando em outro livro chamado “O Livro Que Ninguém Consegue Ler”, um romance curto e utópico. Além da escrita e leitura, tem paixão pela música – toca guitarra desde seus 11 anos. Pretende cursar jornalismo na faculdade e espera fazer as pessoas se apaixonarem pelos seus textos e personagens.
“A leitura em si sempre foi muito importante para mim, e a escrita se tornou a maneira para eu me expressar, ver, conforme o tempo, as minhas mudanças – do modo de pensar, de escrever, de ver a vida. Então, escrever é de extrema importância para mim.”

                Boa leitura!

Escritora Marina Solé Pagot, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou/inspirou a escrever “Coração de Obsidiana”?
Marina Pagot - Aos 11 anos mergulhei profundamente no universo literário e comecei a escrever alguns textos e pequenas histórias. Um ano se passou e eu estava pronta para começar a escrever alguma coisa, e inspirada pela música Brick by Boring Brick, de Paramore e todos os contos de fadas, decidi escrever sobre um universo paralelo dos contos de fadas, dando origem à “Coração de Obsidiana”.

O que a escrita representa para você, que tem 16 anos, um livro publicado e previsão de mais dois lançamentos para 2018?
Marina Pagot - Um modo de, ao mesmo tempo, eu conseguir fugir da realidade e me encontrar. A leitura em si sempre foi muito importante para mim, e a escrita se tornou a maneira para eu me expressar, ver, conforme o tempo, as minhas mudanças – do modo de pensar, de escrever, de ver a vida. Então, escrever é de extrema importância para mim.

Apresente-nos “Coração de Obsidiana”.
Marina Pagot - “Coração de Obsidiana” conta a história de três adolescentes – Beatriz, Tomás e Davi – que, ao caírem na toca de um coelho branco se encontram em Tasten, um dos reinos dos contos de fadas. Com o tempo, eles conhecem personagens característicos, como Peter Pan e os Meninos Perdidos, o Chapeleiro Maluco, Chapeuzinho Vermelho etc. Acabam por descobrir que são Os Três Escolhidos, pois uma profecia antiga havia avisado sobre a chegada, e tais escolhidos seriam responsáveis por salvar os contos de fadas de um grande mal. Nesta primeira parte da trilogia, os três amigos têm que derrotar a Rainha Má, mas que, para sua surpresa, não é o maior mal do reino. O único aviso que lhes é dado é: “Tomem cuidado com as sombras”.

O que representa o título?
Marina Pagot – Inspirei-me na série Once Upon a Time – também baseada em contos de fadas –, na qual a Rainha Má arranca corações para controlar as pessoas; e com o seu coração sendo negro devido à sua maldade, tomei como referência as “trevas”, a obsidiana, uma rocha vulcânica bem escura. Como o objetivo dos Três Escolhidos é derrotar a Rainha Má, o empecilho que enfrentam é que o coração desta rainha está escondido e recoberto de obsidiana, mostrando sua escuridão.

Em que momento soube que esta obra faria parte de uma trilogia?
Marina Pagot - Desde o início eu já tive a ideia de escrever uma trilogia. Quando comecei já sabia o início e o fim do primeiro livro e o fim do terceiro. O desafio foi saber chegar até lá.

Qual o momento, enquanto escrevia a obra, que mais a marcou?
Marina Pagot - O momento que mais me marcou no primeiro livro foi, provavelmente, a cena final, em que os três combatem a Rainha Má. Gosto bastante de escrever as cenas de confronto e de narrativa, por isso é uma das minhas preferidas em “Coração de Obsidiana”.

Qual o cenário, espaço geográfico, escolhido para a obra?
Marina Pagot - Sendo um universo alternativo, dentro dos contos de fadas, o cenário é predominantemente medieval e florestal. No entanto, nos primeiros e últimos capítulos há a presença de um espaço atual, uma cidade.

Onde o leitor pode comprar seu livro?
Marina Pagot - Como foi lançado de forma independente, ele está presente nas livrarias das cidades de Bento Gonçalves (Dom Quixote, Aquarela e Paparazzi), Carlos Barbosa (Papeluxo, Papelada, Apollo e AP), Garibaldi (Disco Center) e Caxias do Sul (Maneco e Arco da Velha). Buscamos expandir a distribuição.

Apresente-nos seus próximos lançamentos literários.
Marina Pagot - “Cavaleiro Branco”, o segundo livro da trilogia, no qual eles voltam seis meses depois para Tasten para combater Stefano Frank – O Cavaleiro Branco – que mantém Tomás Garcia como prisioneiro e experimento. Aos poucos, os três vão percebendo sua ligação com esse reino e o que representam para a história dos contos de fadas.
“Reino de Memórias”, o terceiro e último livro. Neste, após três anos os Três Escolhidos são chamados novamente para os contos de fadas. Desta vez, eles enfrentam o real desafio e o verdadeiro mal daquela terra: a Sombra. O livro é focado em desenterrar os segredos e o passado de Beatriz, Tomás e Davi, que acabam por descobrir sua relação com o universo e como pertenceram a outras vidas dos personagens dos contos de fadas.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Marina Solé Pagot. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Marina Pagot - A leitura e a escrita são as maneiras que tenho para me encontrar. A trilogia “Os Três Escolhidos” tem uma importância extrema para mim, pois ela acompanhou meu crescimento, as mudanças e descobertas que tive durante o período dos meus 12 aos 15 anos. Gosto bastante de ver como meu modo de escrever foi se modificando conforme eu crescia e conforme meus personagens também cresciam. Além de me refugiar em minhas crônicas que, da mesma forma, fazem com que eu possa me sentir mais eu. Espero que minhas palavras possam transportar as pessoas para contos de fadas e universos alternativos, ajudando-as a fugir um pouco da própria realidade e entretê-las com fantasia.

Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Convite para publicação na editora CRV

Olá!

Meu nome é Railson Moura, sou Editor-Chefe da Editora CRV (apresentada abaixo) e gostaria de lhe convidar oficialmente para publicar seu livro conosco, que também poderá ser do seu grupo de trabalho.
Sobre a Editora CRV: somos uma empresa com vasta experiência em publicação e distribuição de livros científicos no Brasil; mais de 3.000 publicações realizadas; mais de 12.000 autores publicados das melhores universidades e faculdades do Brasil (link no final desse convite); vendas efetuadas para toda América Latina, Estados Unidos, Canadá, Europa e África; já publicamos os principais autores das grandes áreas de estudo no Brasil; participamos de todos os grandes eventos (com
mais de 4000 participantes confirmados); nossos livros são enviados e avaliados pela CAPES obtendo ótimas colocações (L3/L4) no quesito editorial da obra; atuamos com divulgação on-line em mais de 3.000 livrarias por todo o Brasil; experiência em publicação de autores estrangeiros; e considerada, hoje, uma das principais editoras do Brasil (Top 3).

Em 2016 lançamos o aplicativo EDITORA CRV, que disponibiliza todas as nossas obras em versão digital, permitindo que o leitor leve nossa biblioteca para onde estiver, 24 horas por dia. Quando da publicação do seu livro, também será possível acessar permanentemente o seu livro digital através de nosso APP. Nosso aplicativo está disponível para os sistemas Android e IOS!

IMPORTANTE: Conselho Editorial Internacional Permanente, editora comercial com distribuição nacional confirmada, tradição de publicação científica (reconhecidamente) e catálogo de publicações. Aqui, também estão alguns dos requisitos BÁSICOS do Roteiro da Avaliação de Livros
pela CAPES e de nossa editora que atende todas as normas exigidas pela CAPES.

Estamos em negociação com parceiros locais para divulgar nossas obras em todos os países de língua portuguesa. Nossa editora é reconhecida pela transparência no acerto dos direitos autorais (pagos antecipadamente no momento da publicação), pela pontualidade nos compromissos e excelência
nos serviços prestados.

Nosso trabalho pode ser visualizado e nossas declarações confirmadas através de nosso catálogo (link no final desse convite), um dos mais atualizados e baixados do Brasil.

Publicamos livros e coletâneas de Especialistas, Mestres e Doutores contribuindo, através de um primoroso trabalho editorial e gráfico, com a ampliação da visibilidade e distribuições das obras e seus conhecimentos.

A sua obra será apreciada pelo nosso Conselho Editorial Internacional Permanente e Consultores “ad hoc” do Comitê Científico da sua área para avaliação da estrutura do seu livro.

FAREMOS AINDA:
1. Divulgação nos principais veículos da mídia;
2. Distribuição em nível nacional;
3. Registro do ISBN junto à Biblioteca Nacional ;
4. Registro mundial de livros digitais – DOI;
5. Confecção da ficha catalográfica junto ao SNEL ;
6. Comercialização dos livros junto a várias livrarias de nível
nacional e venda via internet através do nosso site com mais de 50.000
acessos mensais;
7. Divulgação com Estande nos principais eventos em nível nacional, tais
como: ANPED, ENDIPE, ENEM, ANPOF, ANPOCS, ANPEPP, ENG, SBS, ANPUH, EDUCERE,
EDUCASUL, CONEDU, dentre outros;
8. Divulgação nos principais eventos, onde somos representados pelos nossos livreiros;
9. Publicação da sua obra a partir de 45 dias após a assinatura do contrato;
10. Pagamento de direitos autorais – antecipado;
11. Perto de 50.000 likes no Facebook e outras mídias sociais.

LINKS PARA MAIS INFORMAÇÕES

Nossa Empresa:
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Conselho
Editorial:http://mailerpremium2.com/link.php?M=10193081&N=7867&L=10715&F=T
Autores Publicados:
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Nosso Site (SEGURO): www.editoracrv.com.br
Catálogo de nossas obras:
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Peça informações de como publicar pelo e-mail:
publicar@editoracrv.com.br ou editor@editoracrv.com.br
Att,
Railson Moura
Editor-Chefe

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Em entrevista, Piaza Merighi apresenta 'O conto de Y'




Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Piaza Merighi, é advogado, morador de Porciúncula, no interior do RJ (pode não parecer, mas apesar do nome, é uma cidade real), nerd assumido, leitor inveterado e agora escritor.
 
“Quando escrevi o final. Era exatamente o que eu queria fazer com aqueles personagens (sem spoilers!), mas materializar seus destinos finais na escrita foi mais difícil do que pensei.”
 
Boa leitura!
 
Escritor Piaza Merighi, é um prazer contarmos com a sua participação na
Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o inspirou a escrever “O Conto de Y”?
Piaza Merighi - Desde criança sempre gostei muito de ler, hábito que se intensificou ao longo da vida. Mas daí a decidir me arriscar como autor foi algo que levou tempo e coragem…Tenho um gosto especial pelo universo fantástico, um tipo de literatura complexo e não tão comum no Brasil, mas muito bem representada por nomes como Affonso Solano e Eduardo Spohr. Então, acabei decidindo por essa ambientação para meu primeiro livro.
 
Como foi a escolha do título?
Piaza Merighi - O livro narra a história de Y, um guerreiro mercenário em um reino em guerra; então, o título acabou sendo uma consequência meio lógica.
 
Apresente-nos a obra.
Piaza Merighi - “Uma terra de monstros e magia, onde criaturas vagam atacando inocentes, e feiticeiros lidam com forças capazes de corromper o mais íntegro dos homens. É nesse cenário que Y, um aventureiro viajante, aceita uma missão supostamente simples para resgatar a filha de um líder local, mas se vê envolvido nos planos da Làithean, um grupo de druidas e magos que não hesita em assassinar cidades inteiras para atingir seu objetivo: vingar a derrota dos elfos em uma guerra ocorrida séculos atrás e garantir que a natureza se sobreponha aos humanos e demais raças.”

Quais os principais desafios encontrados para produção do enredo que compõe a obra?
Piaza Merighi - O principal desafio foi manter o foco, criando uma narrativa simples e envolvente, sem sobrecarregar com fatos ou informações que pudessem ser um obstáculo ao leitor.
 
Dizem que os personagens têm muito do autor. Qual dos personagens de “O Conto de Y” tem mais de você? Por quê?
Piaza Merighi - Gosto de todos os personagens, uns mais que outros, mas daí a dizer que tem algo meu… não, não é o caso.
 
Quais critérios foram utilizados para a escolha de nomes dos principais personagens que compõem a trama?
Piaza Merighi - O caso mais significativo é Y, o protagonista guerreiro/mercenário, com um nome inspirado no personagem de “O Castelo”, de Kafka, e na matemática. Assim como o pobre K, Y também é só isso, uma letra, nem mesmo um nome; e sendo tradicionalmente a letra “x” a designação de algo incógnito, o protagonista não chega nem mesmo a ser um X, ele é só um Y em seu conturbado mundo em guerra.
 
Qual o momento, enquanto escrevia a obra, que mais o marcou? Comente.
Piaza Merighi - Quando escrevi o final. Era exatamente o que eu queria fazer com aqueles personagens (sem spoilers!), mas materializar seus destinos finais na escrita foi mais difícil do que pensei.
 
Onde podemos comprar seu livro?
Piaza Merighi - “O Conto de Y” está disponível no site da Drago Editorial e pelo site do livro. Além disso, quem quiser conhecer mais, pode visitar a página no facebook.
https://www.livrariadragoeditorial.com/products/pre-venda-o-conto-de-y-piaza-merighi (apesar do link, não é pré-venda, mas venda oficial)

 
Quais os seus principais objetivos como escritor?
Piaza Merighi - Acredito que, independentemente de qualquer coisa, um bom livro é aquele que o leitor gosta, que prenda sua atenção. Se conseguir isso, já estarei satisfeito.
 
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “O Conto de Y”, do escritor Piaza Merighi. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Piaza Merighi - Aqui, eu gostaria de agradecer a oportunidade desse espaço; afinal, até há pouco tempo eu era só um leitor, e agora estou no meio de autores excelentes.

 
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Morando em Estocolmo, Ilana Eleá apresenta 'Encontros de Neve e Sol'




Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Ilana Ileá é carioca, doutora em Educação pela PUC-Rio, trabalhou como coordenadora científica na The International Clearinghouse on Children, Youth and Media, pela Nordicom (Nordic Information Centre for Media and Communication), na Universidade de Gotemburgo, Suécia. Atualmente, dedica-se à escrita ficcional. É membro do Mulherio das Letras na Europa, escreve poesias e cria vídeo poemas para seu canal no YouTube; livros infantis para a Bibliotek Barnstugan, uma proposta inovadora e aberta ao público no jardim de sua casa, com intenção de oferecer um espaço de convivência literária e encantamento por livros às crianças e suas famílias. Ilana recebeu o prêmio Bättre Stadsdel como Promotora de Cultura 2018 por ter criado uma biblioteca infantil no seu jardim em Estocolmo, onde mora desde 2011. “Encontros de Neve e Sol”, publicado pela editora e-galáxia, é seu livro de estreia no gênero autoficção.
“Sandra Espilotro, minha consultora literária pela editora e-galáxia, assoprou esse novo título: “Encontros de Neve e Sol”, em substituição ao que até poucas semanas antes do lançamento seria “Ela foi para a Suécia”. Achei brilhante a síntese.”
Boa leitura!
Escritora Ilana Eleá, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a escrever o romance “Encontros de Neve e Sol”?
Ilana Eleá - Penso que ao mudar para um país completamente diferente do seu, no qual se fala uma língua incompreensível, onde as pessoas se comportam dentro de códigos estranhos, há uma voz incessante pedindo samba: salve-se quem escrever.
Apresente-nos a obra. (sinopse)
Ilana Eleá - Não considero “Encontros de Neve e Sol” uma obra: para mim é uma conversa em voz baixa, é um diálogo com vozes altas, é uma roda com gente de perto e longe ouvindo uma narrativa reinventada sobre o que e como se viveu uma paixão movedora entre duas pessoas de culturas distintas. “Encontros” é um livro, um relato, um diário, uma página atrás da outra na tela com fragmentos de memórias circundando meus primeiros seis meses em Estocolmo, um aroma nostálgico, quase uma porção de banana frita com canela, a água de coco na praia.
Qual o momento, enquanto escrevia o livro, que mais a marcou?
Ilana Eleá - Escrevi o livro ao longo de sete anos, e a cada capítulo uma marca, um talho na pele, um punhado de lágrimas ora de lago, ora de riso. O que mais me marcou foi parar, porque eu precisava da continuação.
Qual o cenário, espaço geográfico escolhido para a trama?
Ilana Eleá - Venha conhecer uma casa no alto da montanha no subúrbio mais quente do Rio de Janeiro, em Bangu; ou passear de bonde no Rio antigo; jogar futebol em Copacabana; o chope no Jobi, no Leblon; os corredores da PUC-Rio, o samba na Lapa, Santa Teresa – e depois, saindo de avião, pesando casacos de inverno, suba até o norte da Suécia e veja um horizonte congelado em Åre – volte para Estocolmo e escute como a cidade se apresentou.
Como foi a escolha do título?
Ilana Eleá - Sandra Espilotro, minha consultora literária pela editora e-galáxia, assoprou esse novo título: “Encontros de Neve e Sol”, em substituição ao que até poucas semanas antes do lançamento seria “Ela foi para a Suécia”. Achei brilhante a síntese.
Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio da leitura desta obra literária?
Ilana Eleá - Espero não transmitir mensagem alguma, espero poder ouvir o som da voz do leitor encontrando novos labirintos e fugas, identificando-se, quem sabe, com a beleza de alguma frase ou imagem, os rios passando pelas histórias minhas e deles, sem margens.
Você mora em Estocolmo. Como vem sendo a receptividade do autor brasileiro na Suécia?
Ilana Eleá - A editora Tranan lançou uma coletânea de contos maravilhosa: “Brasilien berättar: Ljud av steg — Trettiosju noveller och mikronoveller”, com 37 histórias de autores do nosso país. Já perdi as contas de quantas vezes escolhi esse como presente para os amigos suecos. Essa é uma editora respeitada e de qualidade, responsável por traduções fantásticas feitas para os livros de Clarice Lispector, Elvira Vigna e Guimarães Rosa. Em 2014, a Bokmässa, feira do livro sueca, teve o Brasil como país homenageado, e pudemos ter acesso a livros traduzidos de Andréa del Fuego e Michel Laub. A querida Ulla Gabrielsson, poeta e tradutora, traz versos brasileiros para essa língua nórdica, traduzindo Ferreira Gullar e Ana Luísa Amaral. Também posso dizer que abri uma biblioteca infantil ao público no jardim da nossa casa, em uma “casinha de brincar”. Pela Bibliotek Barnstugan recebi semana passada o prêmio Bättre Stadsdel como Promotora de Cultura 2018, o que foi uma agradabilíssima surpresa. O livro infantil “Tom”, escrito pelo maravilhoso André Neves, premiado aqui na Suécia, foi traduzido para o sueco e é um dos favoritos do nosso acervo e público.
Onde podemos comprar “Encontros de Neve e Sol”?
Ilana Eleá - O livro está disponível na Amazon, Saraiva, Cultura, Kobo, Google Play: você escolhe a sua livraria digital preferida, compra, baixa e lêno seu computador, celular ou Ipad. Não precisa ter kindle para ler, embora muita gente pense que sim, o que tem se mostrado um desafio. A parte deliciosa é saber que, uma vez iniciada a leitura em tela digital, muita gente querida, adoradora de papel, reconhece que a leitura em tela também tem sua vez, charme e voz.

Quais os seus principais objetivos como escritora?
Ilana Eleá - Escrever transforma trechos da pele e da vida em versos e cenas para perto, muito perto, das palavras e cenários de sentimentos. Espero continuar nesse transe de borboleta até os dedos cansarem as avenidas da morte, aquelas que chegam sem parágrafo ou ponto-final.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Ilana Eleá. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Ilana Eleá - Sintam-se à vontade para visitar meu canal no YouTube. Ali, vocês podem ouvir trechos de “Encontros de Neve e Sol”, conhecer meu videopoemas e ouvir poemas nórdicos traduzidos para o português. O espaço é pequeno, uma floresta miúda e aconchegante. Na página www.ilanaelea.online tem mais café, troncos longos de árvore, uma cesta de piquenique e conversa, como olho no olho. Leiam também outras autoras mulheres, também as vivas; leiam autoras estreantes, procurem saber sobre o Mulherio das Letras no Brasil e mundo afora. Até logo! E se lerem “Encontros de Neve e Sol”, espero que a gente consiga conversar mais sobre os textos e nervos, suas interpretações. A primeira pessoa a me escrever vai ganhar um e-book de presente! Um beijo!
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