segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Apresentando novos(as) autores(as) brasileiros(as) [6]



Apresento hoje a autora Carol Bonacin (Caroline Oliveira Bonacin), autora de um livro que me encantou quando o li: Operação Arcádia.

A autora
 
Carol Bonacim é formada em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto, SP, e desde 2008 atua como advogada nas áreas civil e de família, bem como presta assistência à Defensoria Pública do Estado de São Paulo, na qualidade de patrona, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, SP.

É membro correspondente da Academia de Artes de Cabo Frio (RJ) e da Academia de Letras do Brasil/Suiça.

Venceu o prêmio Personalidade 2015, na categoria Literatura, da Artpop (RJ) e do Prêmio Coninter/2016 (Conselho Internacional dos acadêmicos de Ciências, Letras e Artes).

Desde setembro de 2015, data do pré-lançamento da sua obra prima, Carol divide seu tempo entre o exercício da advocacia e a confecção de textos, principalmente os românticos, pois ela se autodeclara uma romancista nata.

Já participou das Bienais de São Paulo e de Brasília, da Flipoços (Poços de Caldas) e tem publicado artigos em revistas literárias.



O livro, ou o primeiro de uma série de quatro.

Sim, é isso mesmo. Ela escreveu um alentado volume que é “apenas” o primeiro de uma série. A história da delegada da Polícia Federal Diana Toledo se desenvolve, neste primeiro volume já publicado.

A delegada é de São Paulo, mas a maior parte da trama se desenvolve na capital federal, para onde ela e dois amigos se deslocam com a finalidade de investigar uma poderosa quadrilha de traficantes de drogas e de armas. Uma simples prisão feita pela sua equipe em São Paulo acabou mostrando ramificações no Rio de Janeiro e, finalmente, em Brasília, onde estariam os chefões.

Acertou quem pensou que o “capo” tinha um amplo escritório no Senado Federal e outro em sua mansão no setor mais nobre da Capital. Curioso é que, quando a vi apresentado seu livro justamente na Bienal de Brasília, várias pessoas perguntaram se ela tinha se inspirado para criar a personagem em um determinado Senador... deixo à imaginação de vocês quem seria tal personagem...

Mas, no desenrolar da investigação, ela fica conhecendo uma pessoa que vai dar uma revirada em muitas de suas concepções e em muitos de seus valores. Leonel é seu nome, e, por coincidência, ele é sobrinho do tal Senador.

Pode-se, portanto, imaginar o que irá acontecer. Ela se apaixona por um indivíduo, parente daquele outro que é seu principal suspeito. Esse amor irá fazê-la perder o foco de sua investigação? É a dúvida que assalta quem lê, mas cuja resposta se dará em breve.

O livro prende a atenção de uma forma intensa. A diagramação dele não foi das melhores, o que o tornou volumoso. O que não chegou a ser problema, porque a narrativa da autora prende a atenção de uma forma tal que eu terminei de ler as mais de 600 páginas em três dias. E uma jovem leitora, adolescente, em Brasília, fez questão de ir pedir um autógrafo a ela e os pais disseram que ela devorou o livro em seis dias. Isso é um grande mérito da autora. Não é fácil prender a atenção do jeito que ela conseguiu.

Carol Bonacin se inscreve, dessa forma, como uma promissora criadora de romances policiais, gênero que já nos trouxe Agatha Christie, Arthur Conan Doile e tantos outros. Apurando seu estilo e suas ideias, Carol logo poderá ser considerada membro desse seleto grupo de autores!

A lamentar, no presente volume, a falha da editora Chiado, que não fez revisão. Para sorte da autora, a história que ela desenvolver é tão empolgante, que as falhas de revisão acabam sendo ignoradas. Mas é de se pensar que, nos volumes subsequentes, tais falhas não se repitam.

“Redigida de forma ímpar, Operação Arcádia promete arrancar o fôlego de quem aprecia uma eletrizante trama de ação, uma hilariante comédia e uma inesquecível história de amor.”

Ficou interessado(a)? Pois procure o livro na Livraria Cultura, www.livrariacultura.com.br , www.chiadoeditora.com, www.amazon.com.br.


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