Apresento hoje a autora Carol
Bonacin (Caroline Oliveira Bonacin), autora de um livro que me encantou quando
o li: Operação Arcádia.
A autora
Carol Bonacim é formada em Direito
pela Universidade de Ribeirão Preto, SP, e desde 2008 atua como advogada nas
áreas civil e de família, bem como presta assistência à Defensoria Pública do
Estado de São Paulo, na qualidade de patrona, na cidade de Santa Rosa de Viterbo,
SP.
É membro correspondente da Academia
de Artes de Cabo Frio (RJ) e da Academia de Letras do Brasil/Suiça.
Venceu o prêmio Personalidade 2015,
na categoria Literatura, da Artpop (RJ) e do Prêmio Coninter/2016 (Conselho
Internacional dos acadêmicos de Ciências, Letras e Artes).
Desde setembro de 2015, data do
pré-lançamento da sua obra prima, Carol divide seu tempo entre o exercício da
advocacia e a confecção de textos, principalmente os românticos, pois ela se
autodeclara uma romancista nata.
Já participou das Bienais de São Paulo
e de Brasília, da Flipoços (Poços de Caldas) e tem publicado artigos em
revistas literárias.
O
livro, ou o primeiro de uma série de quatro.
Sim, é isso mesmo. Ela escreveu um
alentado volume que é “apenas” o primeiro de uma série. A história da delegada
da Polícia Federal Diana Toledo se desenvolve, neste primeiro volume já
publicado.
A delegada é de São Paulo, mas a
maior parte da trama se desenvolve na capital federal, para onde ela e dois
amigos se deslocam com a finalidade de investigar uma poderosa quadrilha de
traficantes de drogas e de armas. Uma simples prisão feita pela sua equipe em
São Paulo acabou mostrando ramificações no Rio de Janeiro e, finalmente, em Brasília,
onde estariam os chefões.
Acertou quem pensou que o “capo”
tinha um amplo escritório no Senado Federal e outro em sua mansão no setor mais
nobre da Capital. Curioso é que, quando a vi apresentado seu livro justamente
na Bienal de Brasília, várias pessoas perguntaram se ela tinha se inspirado
para criar a personagem em um determinado Senador... deixo à imaginação de
vocês quem seria tal personagem...
Mas, no desenrolar da investigação,
ela fica conhecendo uma pessoa que vai dar uma revirada em muitas de suas concepções
e em muitos de seus valores. Leonel é seu nome, e, por coincidência, ele é
sobrinho do tal Senador.
Pode-se, portanto, imaginar o que
irá acontecer. Ela se apaixona por um indivíduo, parente daquele outro que é
seu principal suspeito. Esse amor irá fazê-la perder o foco de sua
investigação? É a dúvida que assalta quem lê, mas cuja resposta se dará em
breve.
O livro prende a atenção de uma
forma intensa. A diagramação dele não foi das melhores, o que o tornou
volumoso. O que não chegou a ser problema, porque a narrativa da autora prende
a atenção de uma forma tal que eu terminei de ler as mais de 600 páginas em três
dias. E uma jovem leitora, adolescente, em Brasília, fez questão de ir pedir um
autógrafo a ela e os pais disseram que ela devorou o livro em seis dias. Isso é
um grande mérito da autora. Não é fácil prender a atenção do jeito que ela
conseguiu.
Carol Bonacin se inscreve, dessa
forma, como uma promissora criadora de romances policiais, gênero que já nos
trouxe Agatha Christie, Arthur Conan Doile e tantos outros. Apurando seu estilo
e suas ideias, Carol logo poderá ser considerada membro desse seleto grupo de
autores!
A lamentar, no presente volume, a
falha da editora Chiado, que não fez revisão. Para sorte da autora, a história
que ela desenvolver é tão empolgante, que as falhas de revisão acabam sendo
ignoradas. Mas é de se pensar que, nos volumes subsequentes, tais falhas não se
repitam.
“Redigida de forma ímpar, Operação
Arcádia promete arrancar o fôlego de quem aprecia uma eletrizante trama de
ação, uma hilariante comédia e uma inesquecível história de amor.”
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