quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Em breve, mais um livro de minha autoria. Confiram!


Em breve, mais um livro que escrevi em parceria. Queremos ver se conseguimos fazer o lançamento na Bienal do Livro que acontecerá em maio, aqui em BH.



Trata-se da reprodução, comentada, de um diário escrito em 1944-1945 pelo sargento Buchemi, do 11º Regimento de Infantaria de São João Del Rei e que esteve na Itália, integrando a FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Diário diferente dos que já foram publicados. Bem interessante!
A capa foi elaborada por Rodney Buchemi, neto da personagem principal do livro.

AGUARDEM!!!



A história do Brasil nas duas guerras mundiais


“A guerra é um dos fenômenos mais constantes na trajetória humana e conceituá-la nunca foi uma tarefa simples”, assinalam os historiadores Mary Del Priore e Carlos Daróz, que reúnem, em A história do Brasil nas duas guerras mundiais, lançamento da Editora Unesp, estudos sobre a participação do país nos dois confrontos bélicos. A coletânea busca apresentar uma pluralidade de temáticas, que vai desde a geopolítica até a economia, passando pelo desenvolvimento das instituições militares brasileiras, pela espionagem e por questões do cotidiano dos soldados.


A obra, em seus dez capítulos, permite ao leitor ultrapassar as linhas gerais em que são descritas as participações brasileiras e observar de posição privilegiada o que ocorria na trincheira, no navio, no quartel. O livro “vem preencher a lacuna ainda sentida na bibliografia relativa à temática, contemplando ângulos raramente explorados do envolvimento brasileiro nos combates, como a geopolítica, a economia, a espionagem, o desenvolvimento de instituições militares e o próprio cotidiano dos soldados no calor da batalha”, comentam os organizadores. 
Apesar da falta de experiência para atuar no front, o Brasil foi o único país da América do Sul a enviar contingentes para as duas grandes guerras. Os fluxos migratórios precedentes, vindos da Europa e da Ásia, são apontados como um dos fatores responsáveis por aproximar o país dos conflitos, pois as centenas de milhares de imigrantes e seus descendentes foram mobilizados, complicando a neutralidade brasileira. “Em ambas ocasiões, o país posicionou-se inicialmente neutro, mas foi conduzido à beligerância quando diversos de seus navios mercantes foram afundados por submarinos alemães, na Primeira Guerra Mundial, e alemães e italianos, no segundo conflito”.
Sobre os organizadores – Mary Del Priore é doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP). Lecionou História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Publicou, pela Editora Unesp, Ao sul do corpo (2009), História do esporte no Brasil (2009),História do corpo no Brasil (2011), História dos homens no Brasil (2013) e História dos crimes e da violência no Brasil (2017). Em 1998, recebeu os prêmios Jabuti e Casa Grande & Senzala pelo livro História das mulheres no Brasil (1997). Carlos Daróz é historiador, professor, pesquisador e escritor. Doutorando em História Social (UFF), é especialista em História Militar, mestre em Operações Militares e em História. Colaborador do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB), é autor de diversos artigos e livros sobre a temática.
Título: A história do Brasil nas duas guerras mundiais
Organizadores: Mary Del Priore e Carlos Daróz
Número de páginas: 262
Preço: R$ 82,00



Rios invisíveis da metrópole mineira


Muito impressionada com as notícias mostrando as consequências das últimas tempestades em BH. Ontem tive sonhos horríveis com chuvas, inundações e desmoronamentos em locais lotados de pessoas que ficavam à deriva num caos de água e lama.
Acordei lembrando da entrevista que eu e o Guto Borges fizemos com o querido Alessandro Borsagli em 2018, na coluna Direito à Cidade, dentro do meu programa, na Rádio Inconfidência. Aprendi muito ouvindo o Alessandro e lendo seu livro.
Geógrafo e pesquisador nas áreas de espaço e geografias urbanas e história das cidades, Borsagli publicou o livro ‘Rios Invisíveis da Metrópole Mineira’, uma extensa pesquisa sobre os rios submersos em Belo Horizonte.


A capital mineira, tem pouco mais de 100 anos. Inicialmente planejada apenas dentro dos limites internos da av do Contorno, desde o início de sua construção já convive com os problemas das enchentes. A primeira grande enchente foi registrada me 1899 e “causaram estragos inéditos e desconhecidos para grande parte da população, resultado da incompreensão política e técnica dos caminhos seguidos por elas”.
A relação da cidade com seus rios já nasceu equivocada. As grandes enchentes que acontecem desde 1899 se repetem ano após ano, intercalado por períodos de desastre de proporções “nunca vistos antes”. As soluções parecem ignorar os eventos passados e a força da natureza não distingue classe social e nem poder de compra. Todos podem ser atingidos.
O livro do Alessandro Borsagli é um documento importante para conhecer o que existe debaixo do asfalto que cobre a cidade, para entender o que pode acontecer nos próximos temporais, o que pode ser feito e quais mudanças são importantes para a gente exigir do poder público.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

A herança de Sobreira, de Antônio de Paiva Moura



Manual Jurídico da Escravidão: Império do Brasil




por André Emmanuel Batista Barreto Campello

O manual jurídico da escravidão apresenta de forma simples e sistematizada, mas não superficial, a estrutura do instituto jurídico da escravidão dos negros no Brasil durante o século xix e responde inúmeras questões, dentre elas: quando se iniciou a escravidão no Brasil? o escravo era uma coisa ou uma pessoa? ele poderia ser processado criminalmente? seria possível o cativo adquirir patrimônio ou ter uma família? poderia o proprietário aplicar uma penalidade de morte? o escravo era cidadão do império? a sociedade brasileira tinha medo dos escravos? os escravos aceitavam passivamente o seu cativeiro? existia um código negro no país? como poderia obter judicialmente a sua liberdade? o que foi a lei para inglês ver? como o tráfico de escravos se encerrou? quem eram os feitores e os capitães do mato? a lei áurea realmente extinguiu a escravidão? o manual revela as dimensões de um inferno construído sob a forma de sistema produtivo, que destruiu sociedades e exterminou milhões de indivíduos, em um Brasil totalmente diferente do nosso, onde esse fruto da maldade humana era elemento constituinte da paisagem; a obra é, acima de tudo, um inédito olhar sobre o sombrio universo da escravidão.


História, memória e direitos, organizado por Sônia Meneses


Escravidão contemporânea, organizado por Leonardo Sakamoto


A escravidão foi abolida no Brasil no século XIX. No entanto, todo ano, pessoas são traficadas, submetidas a condições desumanas de serviço e impedidas de romper a relação com o empregador. Não raro, sofrem ameaças que vão de torturas psicológicas a espancamentos e assassinatos. Entre 1995 e setembro de 2019, mais de 54 mil pessoas foram encontradas em regime de escravidão em fazendas de gado, soja, algodão, café, laranja, batata e cana-de-açúcar, mas também em carvoarias, canteiros de obras, oficinas de costura, bordéis, entre outras unidades produtivas no Brasil. Organizado pelo jornalista e conselheiro da ONU Leonardo Sakamoto, este livro mostra o que é o trabalho escravo contemporâneo, como ele se insere no Brasil e no mundo, o que tem sido feito para erradicá-lo e por que tem sido tão difícil combatê-lo. Uma obra necessária, pois, enquanto qualquer ser humano for vítima de trabalho escravo, a humanidade não será, de fato, livre. 


quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Pedindo ajuda aos leitores para votar!

Amigos e amigas
Estou participando de um concurso com dois dos meus livros.  E como a votação é feita pelos leitores, estou pedindo que me ajudem nisso.

Estes são os dois livros, assinalados com uma seta.
Entrando no local, é só procurar as duas categorias e votar. Se tiverem tempo, podem também votar nas capas...





A votação já está aberta!!!
Lembrando que cada leitor poderá votar apenas uma vez. Então divulguem bastante e convoquem seus leitores para votar.

Fado ou Dentro de Ti Ver o Mar






A voz da fadista Rosa Cabral transporta a dor de não saber quem é o seu pai e da paixão tumultuosa que vive com um homem casado. Abusado na infância, o amante de Rosa tornou-se um sedutor violento. Em busca da identidade perdida, a protagonista cruza-se com Farimah, iraniana fugida de um casamento forçado, que se tornará sua amiga e confidente.
A história viaja entre Lisboa, Londres, Nova Iorque, São Paulo e Rio de Janeiro – e tem o fado como música de fundo. Um fado também ele em mudança, que substitui a resignação ao destino pela força do erotismo.
Riso e lágrimas, alegria e desespero, paixão e desejo, percorrem esta narrativa estereofônica plena de humor, poesia, ação e reflexão.

Semiótica e Totalitarismo


O que é e para que serve a Semiótica? Nesta obra exemplar, Izidoro Blikstein, grande nome da Linguística brasileira, consegue a proeza de ser claro e profundo ao mostrar ao leitor como a Semiótica pode revelar o que se esconde por trás dos discursos que permeiam nossas vidas.

Partindo das bases teóricas, passando pela apresentação da função das ferramentas de análise, o autor apresenta casos práticos de aplicação da teoria na interpretação de alguns tipos de discurso – de textos literários a obras de artes plásticas e de cinema –, chegando ao exemplo máximo de totalitarismo da história mundial recente: o nazismo.
Livro necessário, sobretudo neste momento em que, no mundo inteiro, nuvens totalitárias ameaçam encobrir e turvar os horizontes da cidadania.



Izidoro Blikstein possui graduação e especialização em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado em Linguística Comparativa pela Université Lumière Lyon 2, doutorado e livre-docência em Letras pela USP, e é professor titular em Linguística e Semiótica pela mesma instituição. É consultor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e professor adjunto da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – SP. Tem experiência na área de Comunicação, atuando com Semiótica e Intertextualidade. Pela Editora Contexto, publicou Falar em público e convencerTécnicas de comunicação escrita e Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade.


Novo número da Revista Divulga Escritor


Com a edição de N.42, encerramos o ano de 2019, desejando a todos nossos leitores um feliz e próspero 2020.
Abaixo link para acesso gratuito a revista:


Quer conhecer proposta de participação para a próxima edição? é só encaminhar e-mail para nosso editorial informando o que deseja publicar, apresentaremos proposta, nosso e-mail:

Divulga Escritor - Unindo você ao mundo através da literatura.