quarta-feira, 25 de julho de 2018

As universidades e o regime militar, de Rodrigo Patto Sá Motta


Para aqueles que sonham com a volta da ditadura, é leitura imprescindível. O autor foi meu aluno no colégio, hoje é doutor em História e professor da UFMG.

Recentes artigos acadêmicos na Revista Acadêmica Online

Apresentamos os mais recentes artigos acadêmicos publicados e divulgados pela Revista Acadêmica Online.

A Revista Acadêmica Online, tem a satisfação de apresentar o artigo intitulado “O Encanto dos Fios que Entrelaçam a Moda: O Artesanato nas Passarelas do São Paulo Fashion Week (2014-2018)”, de lavra da pesquisadora Maiara Daicampi. A autora desse estudo, é Graduada em Design de Moda, pela UNIFEBE, em Brusque - SC.

O presente trabalho tem por objetivo analisar a presença de práticas artesanais no cenário da moda brasileira, e identificou sete diferentes tipos de artesanatos que foram utilizados nas principais coleções de moda, em um dos maiores eventos do país – o São Paulo Fashion Week- por meio de exame das fotografias. Visando identificar coleções mais recentes, a pesquisadora adotou como critério a delimitação temporal, ou seja, uma sequência de observações sistemáticas, e coletas dos dados, em um recorte cronológicos dos últimos cinco anos (2014,2015,2016,2017 e 2018) como opção metodológica para selecionar as coleções, e validá-las como amostragem representativa para sua análise. 

Notável em sua diversidade de métodos e fontes, a exposição metodológica dessa pesquisa combina a pesquisa bibliográfica, na análise da literatura e publicações sobre a relação do artesanato com a moda, pontuando o estado da arte - mapeamento dos estudos recentes que vem sendo feitos nessa linha temática; pesquisa documental, ao se investigar documentos (não necessariamente escritos, podem ser imagens, objetos, pinturas, gravações, etc.) para descrever, comparar costumes, técnicas e culturas diferentes.  Por serem as fotografias, a fonte documental contemplada, foi considerado o pensamento de Panofsky (2012), utilizando-se a análise iconográfica (reflexão e estudo do tema nas imagens) e iconológicas (reflexão sobre o significado do valor simbólico e cultural).

Utilizou-se da abordagem qualitativa ao se buscar descrever, interpretar e ampliar as percepções do fenômeno considerado, o artesanato; e exploratório, ao se aproximar das variáveis que se quer conhecer, com vistas a torna-lo mais explícito e correlaciona-las.

O estudo justifica-se em razão de haver escassa investigação sobre a relação artesanato e moda, visto que a maior parte das obras científicas disponíveis sobre artesanato, o remetem a temas históricos, enquanto que as publicações sobre moda o enquadram somente como modelo de negócios, com predomínio ideológico e de mercado; portanto, a interface negócio e cultura, foi muito pouco explorada.

O moto da pesquisa, é a percepção de que a absorção do artesanato pelo mercado da moda, faz com que essa prática seja considerada somente como uma questão financeira, quando o artesanato, por sua natureza, acumula um saber tradicional e a cultura dos povos, que é indispensável preservar, como valorização e salvaguarda do patrimônio cultural.

A pesquisa contribuiu para conscientização e melhor percepção ideológica por parte dos designers, bem como todos aqueles envolvidos com o mercado de moda, quanto aos valores tradicionais-históricos, simbólicos e subjetivos, de muitos povos e civilizações distantes, que essas práticas artesanais tornam presentes. 

Boa leitura!
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https://www.revistaacademicaonline.com/textos-academicos/edicoes-2018/v-vi-n-20-jul-ago-2018/


A Revista Acadêmica Online tem a satisfação de apresentar o trabalho intitulado “Impactos positivos na vida de idosos que participam de programas na universidade aberta para a Terceira Idade”, lavrado pela pesquisadora Maria Cristina De Campos Magano. A autora é psicóloga formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tecnóloga em Radiologia pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Especialista em Oncologia Multidisciplinar pela FACINTER. Especialista em Física Médica pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Promove cursos de capacitação para técnicos e tecnólogos em Radiologia e biomédicos, como o CAPACITA, Curso de Posicionamento Radiológico & Anatomia Associada - Módulos I e II, Radiodiagnóstico aplicado às Patologias Anatomofisiológicas.

O trabalho em pauta, de abordagem qualitativa na área médica, enfocou o campo de estudos das Ciências Gerontológicas (núcleo de pesquisa dedicado ao estudo do processo do envelhecimento, e a correspondente busca por melhorias na qualidade de vida do idoso). 
A interpretação de dados coletados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), bem como o exame da literatura médica, constatou o envelhecimento acelerado da população, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em desenvolvimento; soma-se a isso, que a fase natural de envelhecer, quando não aceita e vivenciada como um processo positivo, leva muitas pessoas ao isolamento, depressão e depreciação de si. Assim, levantam-se as indagações que semearam a exploração da pesquisa - Como gerir a educação apropriada a esse grupo de pessoas, de modo a inseri-los como membros ativos na sociedade? 
Desse modo, a justificativa encontrada pela autora, assenta-se na exploração de medidas e recursos capazes de satisfazer melhor as necessidades desse grupo.

A revisão de literatura conjugada aos esforços analíticos da autora, desenvolveu uma nova conceituação – envelhecimento ativo, como instrumento de pesquisa e material de trabalho, a ser explicado no decorrer desse artigo.
O resultado almejado por meio dessa pesquisa, foi destacar a importância da autonomia e independência durante o processo de envelhecimento, como um objetivo essencial para todos, e provar o quanto o idoso é capaz de aprender novas atividades, criar, e construir novas aspirações de sentido para suas vidas.
Esse propósito foi alcançado, aqui, ao se considerar a Universidade Aberta para a Terceira Idade, como um espaço de convivência, para uma reintegração de êxito do idoso. Avaliaram-se os efeitos dos programas propostos dessa Universidade Aberta, como parte do processo de inclusão do idoso, em as atividades de aprendizagem, sociais e práticas físicas. O debate e a interpretação bibliográfica dos estudiosos em geriatria e gerontologia revelaram que a participação ativa do idoso nessas ambiências, geraram benefícios psicológicos, aumento da saúde emocional, além do bem-estar físico.

O empreendimento da pesquisadora, contribui ao demonstrar-nos a necessária deferência e o tratamento respeitoso tão caros, que devemos à educação para a velhice, bem como esclarecer-nos o quanto esse processo é indispensável e comum a todos. A preparação para a velhice saudável, ativa e consciente, colabora no sentido de desmistificar o estereótipo do ancião, bem como da idolatria da juventude e seus valores.

Boa leitura!
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A Revista Acadêmica Online tem o prazer de apresentar o trabalho intitulado “Ensino de Cuidados Paliativos no Brasil”, de lavra do pesquisador Marcos Rodrigo Fernandes. O autor desse artigo é médico pela Universidade Federal do Pará, com residência médica em Medicina de Família e Comunidade na Casa de Saúde Santa Marcelina; é especialista em Dermatologia Clínica pelo Instituto de Pesquisa e Ensino Médico. Em sua atuação profissional, possui experiência na área de Atenção Primária à Saúde desenvolvendo ações de promoção da saúde e atividades docentes assistenciais com alunos do 5º e 6º ano, e residentes de Clínica Médica e Medicina de Família, e Comunidade, desenvolvendo preceptoria e tutoria médica.

Ao analisar a literatura de medicina, a pesquisa aborda um campo de saber específico da área da saúde, conhecido por Cuidados Paliativos. Por esse nome entende-se segundo definição oficial da Organização Mundial da Saúde em 2002, a abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Seu modo de tratamento exige cuidadoso diagnóstico de identificação, prevenção, e tratamento da dor e problemas de ordem física, psicossocial, espiritual, o que inclui assistência à família do enfermo, que necessita de amparo, orientação e apoio emocional quando próximas a vivenciar um momento de luto. 

Para fazer face a esses suportes, os cuidados paliativos consistem na coordenação de uma equipe profissional multidisciplinar, mormente os assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e médicos.

Uma das razões da pertinência desse estudo está na constatação de significativa lacuna  de quadros disciplinares que abordem a temática dos cuidados paliativos, nos cursos de graduação e pós-graduação no Brasil, da área médica, e aponta à necessidade de ampliar essa discussão ao se repensar a matriz curricular dos profissionais de saúde, incluindo a inserção dessa disciplina, bem como o de temas referentes a tanatologia (estudos relativos à morte) na preparação dos futuros médicos e especialistas.
Será explanado, nessa pesquisa, como é a natureza multiprofissional dos cuidados paliativos, pois em cada fase distinta há predominância de uma área médica em relação a outra, conforme orientações ditadas pelo momento. O trabalho também aponta a necessidade de os profissionais serem treinados para avaliar, além do foco técnico da enfermidade, a condição do enfermo propriamente, e estarem prontos para orientar pacientes e parentes acerca dos procedimentos adotados, e emocionalmente preparados para lidar com o sofrimento do doente, e a dificuldade de seus familiares para suportar o luto.

Essa produção intelectual contribui ao mostrar que os cuidados paliativos são uma importante área do saber humano, reconhecendo a essencialidade de seu papel no auxílio e assistência familiar, e do quanto essa educação é necessária para se posicionar o melhor possível frente a um paciente com doença em fase avançada, de modo a oferecer conforto, tranquilidade ao doente e seus familiares, colaborando ao máximo para o seu bem-estar e dignidade, até a hora de seu passamento.

Boa leitura!
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Quer publicar na Revista Acadêmica Online e enriquecer o seu currículo Lattes?
Abaixo link com proposta de participação.
https://www.revistaacademicaonline.com/regras-para-publicacao/ 

Escolhas do Coração - livro de Luiza de Castro





Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Luiza de Castro nasceu em Santos-SP/Brasil, em 1975. Reside em São Paulo (capital) com marido e dois filhos. Aos 23 anos, graduou-se em medicina e mudou-se para São Paulo onde concluiu a residência médica em Doenças Infecciosas e Parasitárias. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, atua como infectologista há 16 anos.
Apaixonada por romances desde o início da adolescência, utiliza sua formação acadêmica como base para compor suas obras de ficção.
“Quando estou escrevendo, o rumo da trama me pertence e a sensação é incrível. Durante o processo, sinto-me poderosa, capaz de concretizar os sentimentos e desejos dos personagens. O objetivo é dar vazão ao texto e ver até onde ele vai. Escrever é somente prazer.”
Boa leitura!
 
Escritora Luiza de Castro, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto pela arte de escrever?
Luiza de Castro - Acredito que escrever tenha ocorrido como uma consequência do hábito inveterado da leitura de romances. Desde o início da adolescência, estava sempre com um livro nas mãos e com o próximo na bolsa. E entre um e outro escrevia em minha mente um texto complementar ao que estava lendo. Mas foi somente na fase adulta que este texto virtual foi de fato parar no papel e confesso que foi muito mais prazeroso do que imaginei que seria.
 
O que a escrita representa para você?
Luiza de Castro - Significa não somente desenvolver minhas próprias histórias. É uma oportunidade incrível de vivê-las. Quando estou escrevendo, o rumo da trama me pertence e a sensação é incrível. Durante o processo, sinto-me poderosa, capaz de concretizar os sentimentos e desejos dos personagens. O objetivo é dar vazão ao texto e ver até onde ele vai. Escrever é somente prazer.
Como surgiu inspiração para o romance “Escolhas do Coração”?
Luiza de Castro - Quando comecei a escrever “Escolhas do Coração”, havia lido um livro de sucesso em que o protagonista se mantinha afastado do seu amor por se considerar um perigo para ela. Como trabalho com portadores de HIV, achei que este seria um tema contemporâneo que ainda não havia sido inserido no contexto heterossexual. No livro, o protagonista, portador de HIV, tem sérios problemas em aceitar o amor da personagem principal, por se considerar “perigoso” para ela.
Apresente-nos a obra?
Luiza de Castro - O livro conta a história de Julia Hittman, uma atraente e bem-sucedida jornalista e escritora que tem seu coração dividido entre o seu melhor amigo Jack Taylor, o lindo fotógrafo com quem trabalhava em Nova York e o orgulhoso doutor Pedro Rodrigues, médico cardiologista e dono de um haras no Brasil onde Julia se instalara para escrever seu romance após uma briga com Jack. Julia se apaixona perdidamente por Pedro que, apesar de também ser apaixonado por Julia, sente-se inferior a ela e torna o relacionamento entre eles cheio de conflitos, joagndo-a de volta nos braços de Jack.
Trata-se de um triângulo amoroso composto de três partes. A primeira conta a história de Julia  no momento presente. A segunda parte se passa no momento anterior à vinda de Julia para o Brasil e conta sua história com Jack. Na terceira parte do livro, Julia retorna aos Estados Unidos. Então, o destino lhe prepara uma surpresa e obriga Julia a escolher entre os dois amores de sua vida.
 
Qual o momento, enquanto escrevia o livro, que mais a marcou?
Luiza de Castro - No final da segunda parte, quando Julia perde toda a esperança no futuro de seu relacionamento com Pedro.
 
Qual o cenário, espaço geográfico escolhido para a obra?
Luiza de Castro - A obra apresenta essencialmente dois cenários: As partes 1 e 3 se passam nos Estados Unidos, principalmente em Nova York.  A parte 2 se passa principalmente em um haras no interior do Estado de São Paulo. 
 
Quais critérios foram utilizados para escolha do título?
Luiza de Castro - Jack é o amor passado de Julia e Pedro é o amor presente.
A série de eventos ocorrida na trama leva Julia a decidir entre os dois e baseou a escolha do título.
 
O que mais a encanta em “Escolhas do Coração”?
Luiza de Castro - Os protagonistas atravessam uma longa jornada para se libertarem de seus conflitos e limitações e, com isso, se permitirem encontrar a felicidade. No livro, existe a mensagem que o amor pode transformar a forma de pensar de um indivíduo, sem alterar seus valores pessoais.
Onde podemos comprar o seu livro?
 
Quais os seus principais objetivos como escritora?
Luiza de Castro - Meu principal objetivo como escritora é proporcionar entretenimento.
Deixar o leitor absorto na história de forma que ele viva o momento juntamente com os personagens. Não espero deixar uma mensagem para o mundo. Espero que o leitor entre no livro e não queira sair!
 
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Luiza de Castro. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Luiza de Castro - Existem vários tipos de objetivos ao se ler um livro. Eles nos tocam de forma e intensidade diferentes, mas creio que cada livro nos acrescente uma cor nova na alma. Espero que, tendo ou não um gênero preferido de leitura, sempre haja oportunidade para que  um livro possa colorir seu cotidiano.
 
Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura
 

Olhos de águia - livro de Larissa Halfeld

"Acha mesmo que sua alma está a salvo de mim?" — Eclipse. Eclipse e Aurora, o deus das trevas e da luz. Durante anos, os índios acreditaram e idolatraram esses dois deuses que, como recompensa, presentearam-os com "espíritos" que permitem sua transformação em animais de acordo com as tatuagens esculpidas em seus braços. Contudo, humanos apareceram em suas terras os matando da pior forma possível. Johnson Sheridan, o maior caçador das 13 colônias, foi morto pela flecha de um índio e seu filho, Victor Phoenix Sheridan, tomou seu lugar. Victor conseguiu o trabalho de "limpar" um grande terreno, contudo aconteceu algo que mudou sua vida junto de toda sua sociedade.

Biografia
“Olá, meu nome é Larissa, tenho 19 anos, sou estudante do curso de Medicina Veterinária da UFJF e sou escritora. Quando era pequena sempre gostei de ler livros, pois eles me fascinavam. Foi daí que decidi escrever meu primeiro livro.”



Doenças que mudaram a história - lançamento

Doenças têm o poder de alterar o andamento do processo histórico? A resposta é positiva para o autor deste livro, o médico infectologista Guido Carlos Levi, com décadas de experiência no serviço público e privado.
Uma vez por mês, oito médicos se reúnem para jantar e conversar. Além da profissão, eles compartilham a paixão pela História, em particular pelo estudo de doenças que influenciaram no desencadeamento e na evolução de acontecimentos históricos. O tema dos encontros: de que modo doenças como varíola, tifo, escorbuto, cólera alteraram o destino de povos e nações? 
O resultado é uma obra gostosa de ler e cheia de informações relevantes.




Guido Carlos Levi é médico infectologista, com doutorado pela Universidade Estadual de Campinas. Foi médico do Hospital do Servidor Público Estadual durante 40 anos e diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas durante outros seis. Foi diretor do Conselho Regional de Medicina de 1983 a 1988, tendo sido presidente de 1986 a 1988. É membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunizações e assessor na área de imunizações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.


Doenças que mudaram a história

Autor: Guido Carlos Levi
Editora: Contexto 
Assunto: História, Interesse Geral, Saúde

R$21,25

Entre a maternidade e a acessibilidade - livro de Sônia Pessoa

Entre a maternidade e a acessibilidade: pesquisadora lança livro sobre experiências com filho com deficiência

Evento ocorre no sábado, 11 de agosto, às 11h, no Espaço do Conhecimento UFMG


Amar incondicionalmente um filho com uma deficiência cria forças para lutar por ele e por outros que são diferentes da maioria e acabam vítimas de olhares preconceituosos. Aliar a vida pessoal e a pesquisa acadêmica sobre o tema pode ser um modo de existência profissional.  
Este é o tema do livro Imaginários sociodiscursivos sobre a deficiência: experiências e partilhas, que será lançado no próximo sábado, 11 de agosto, às 11h, no Espaço do Conhecimento UFMG.

A obra é um ensaio teórico da professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG Sônia Pessoa e teve como ponto de partida as vivências com seu filho, Pedro, que tinha hidrocefalia e morreu em 2016. Na obra, ela aborda as emoções presentes no discurso e mostra como é possível escrever e pesquisar sobre elas.

A autora é doutora em Estudos Linguísticos, com estágio na Université Paris Est-Crèteil/Le Céditec, e uma das fundadoras do Afetos: Grupo de Pesquisa em Comunicação, Acessibilidade e Vulnerabilidades. Sônia também é idealizadora do blog Tudo Bem Ser Diferente, que trata da educação inclusiva.

O lançamento acontece na cafeteria do Espaço e tem entrada gratuita.

A professora Ida Lucia Machado, que escreveu o prefácio do livro, assim o definiu: 
"É um ensaio teórico, que fala das emoções no discurso e mostra como é possível escrever e pesquisar sobre elas. Mas, é preciso deixar claro que tudo isso foi feito não escondendo a tão necessária subjetividade da autora/pesquisadora que,  com sua voz doce e calma nos conta e nos ensina muitas coisas. Coisas simples mas que nem todos sabem fazer: como amar incondicionalmente um filho que nasceu com uma deficiência, como lutar por ele e, a partir daí como lutar por outros, por toda uma multidão de “diferentes” que uma sociedade composta por pes- soas insensíveis, pode olhar apenas com curiosidade, se não o faz com certa hostilidade." [Ida Lucia Machado]

 

Serviço:
Lançamento do livro Imaginários sociodiscursivos sobre a deficiência: experiências e partilhas
Quando: Sábado, 11 de agosto, às 11h às 15h
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700, Funcionários, BH.
Entrada: gratuita

Informações para a imprensa:
espacoufmg.comunicacao@gmail.com | (31) 3409-8352 | (31) 99306-0348

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço está subordinado à Diretoria de Ação Cultural (DAC) da Universidade, é amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio da Cemig, da Unimed-BH e do Instituto Unimed-BH.


Os interessados em adquirir o livro impresso podem entrar em contato com a autora pelo soniacaldaspessoa@gmail.com: PESSOA, Sônia Caldas. Imaginários sociodiscursivos sobre a deficiência: experiências e partilhas. 1. ed. Belo Horizonte: Selo PPGCOM/ O Lutador, 2018. v. 1. 120p. ISBN: 978855494405-6
Os interessados em ler a versão digital podem fazer o download gratuito no link http://www.seloppgcom.fafich.ufmg.br/index.php/seloppgcom/catalog/book/21) E-book: PESSOA, Sônia Caldas. Imaginários sociodiscursivos sobre a deficiência: experiências e partilhas. 1. ed. Belo Horizonte: Selo PPGCOM, 2018. v. 1. 120p. ISBN: 978855494406-3

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Eu na Bienal: convite para amigos e amigas paulistas


Lançamento: Russos em revista




Lançamento: Revendo Histórias Coloniais





Vejam as primeiras opiniões de duas ilustres amigas e referências incontornáveis sobre nosso livro:

“Revendo Histórias Coloniais” é uma excelente ferramenta para o trabalho em sala de aula, incitando o debate, trazendo novas perspectivas da nossa História, ajudando o aluno a fazer a passagem tão necessária para o tempo presente. Que professores e alunos façam um bom uso desse excelente paradidático!
Carla Anastasia - Profa. Titular de História do Brasil da UFMG

"Escrito por dois jovens historiadores mineiros, Igor Santos e Rangel Cerceau Netto, ambos autores de excelentes pesquisas sobre temáticas voltadas para a história da família, arranjos familiares e mestiçagens em Minas Gerais, o livro “Revendo Histórias Coloniais” surge como leitura imprescindível para professores e estudantes do Ensino Fundamental e Médio. De leitura fácil e prazerosa, com um texto muito bem estruturado, lançam mão também de imagens, não apenas como ilustrações, mas inclusas nas análises textuais, contribuindo para o melhor entendimento e visualização do conteúdo. O livro situa perfeitamente os temas, pesquisas e conceitos da nova história do Brasil Colonial".
Adriana Reis - Professora Adjunta do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia.


Lançamento: O mundo como eu vejo




“O leitor é um bom julgador quando se alegra e quando se irrita. Ele existe como conceito e como comunicação real. Tenho quem me ame por princípio e, claro, desenvolvi os haters sistemáticos. A rigor, ambos me procuram e analisam. Um dos aprendizados da grande mídia é que a responsabilidade do autor sobre o texto é vaga. Solto ao ar, como pluma de cinco mil toques, desperta tudo ao sabor de um vento subjetivo. É um gesto de humildade do autor não querer dominar ou dirigir a hermenêutica do leitor. Ela pertence ao imponderável e ao subjetivo. Mais uma vez recorro ao meu estimado leitor e à minha querida leitora: discordem, concluam, concordem ou lamentem, mas sempre leiam e formem sua própria peça multifacetada da aventura do saber. A magia do conhecimento é maior do que todos nós.” - 
Leandro Karnal
   ***
“Radicalismo derruba democracia e nunca edifica de verdade.”
“Vivemos em meio a muitos livros, milhares de fotos, excesso de compromissos, fartura de dados e jejum de análises. Um banquete impressionante para convivas inapetentes e entediados em meio a cliques.”
“Uma obra clássica contraria tudo o que os jovens leem no smartphone. Ela resiste ao primeiro contato, apresenta uma experiência prolongada que demanda foco por muito mais tempo do que uma ‘tuitada’.”
“Nunca associei ética à fé ou a sua ausência. Temos ateus e religiosos éticos, bem como violências ligadas aos dois campos. O complicado, ultimamente, não é crer ou não crer em Deus. O difícil é crer no homem. É árduo acreditar em si.”
“A internet deu o estatuto de intelectual orgânico a todos que tiverem acesso à rede. É o eclipse do conhecimento em si e o despontar da militância catequética.”
“Narrar uma história para uma criança é colocar uma marca indelével na sua formação. Creia-me: ela pode esquecer os nomes, no entanto a experiência será eterna. Para sempre, estarão no fundo da mente, dialogando com outras histórias.”

O MUNDO COMO EU VEJO

Assunto: Interesse Geral
R$45,00
R$38,25

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Novo número da Revista Eletrônica Trilhas da História


V. 7, N. 14 (2018)
HISTÓRIA SOCIAL DO TRABALHO


SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
Apresentação
Mariana Esteves de Oliveira, Paulo Pinheiro Machado
1-4
DOSSIÊ
Camila Menegardo Mendes Jogas
5-25

Fernanda Lima Rabelo
26-46

Pamela Peres Cabreira
47-68

Maria Celma Borges, Vitor Wagner Neto de Oliveira
69-89
ARTIGOS LIVRES
Bruna Morrana dos Santos
90-103

Daniel Rincon Caires
104-119

Mona Mares Lopes da Costa Bento
120-137

Cledivaldo Aparecido Donzelli, Alessandra Jorge Nadai
138-154

Marcelo Noriega Pires
155-174
ENSAIOS DE GRADUAÇÃO
Israel de Lima Miranda
175-192

Michele Pires Lima
193-212

Rebeca Capozzi
213-230

Luan Gabriel Silveira Venturini
231-243

Renata Cavazzana da Silva
244-256

Matheus Oliveira da Silva
257-271
RESENHAS
Carlile Lanzieri Júnior, Francieli Aparecida Marinato
272-275