quarta-feira, 25 de março de 2020

Prana - Jacqueline Farid





A Índia, com sua cultura milenar, sempre habitou o imaginário dos ocidentais que, no entanto, muitas vezes não querem, ou não podem, se aventurar em terra tão distante.
O leitor de Prana vai ter a oportunidade de acompanhar os personagens num percurso que passa por lugares sagrados, tornando-se ele mesmo um viajante.
Viajar sem sair do lugar sempre foi um dos maiores fascínios dos livros e as narrativas de viagem são ainda mais fascinantes nessa mágica de conhecer o mundo através das palavras. Especialmente neste momento em que nos voltamos para dentro de nossas casas, a leitura é uma ótima pedida e, com Prana, o leitor poderá conhecer a Índia sem precisar sair da cama.

A personagem Prana, protagonista do livro que leva o mesmo nome, surgiu na minha imaginação durante um retiro de yoga realizado pelo Instituto Hermógenes em Mendes, no Rio de Janeiro. Ali, decidi simultaneamente que iria à Índia e que escreveria um livro cuja personagem principal se chamaria Prana.

Encontrei, pela Internet, um casal de publicitários brasileiros que tinham se mudado para a Índia e recebiam pequenos grupos para viagens pelo país. Sempre gostei muito de viajar sozinha, mas sempre ouvi que a Índia não é receptiva a mulheres solitárias, então decidi viajar com eles, através da empresa que eles criaram, chamada Vem Comigo para a Índia.

Antes, passei por Dubai para encontrar uma amiga e, desde que desembarquei na Ásia, foi como se estivesse em outro planeta. Anotava todos os dias a noite, nos hotéis, tudo o que tinha vivenciado durante o dia, sem pensar em nenhuma trama ainda. O principal fio que une todo o enredo do livro surgiu de um acaso completo que juntou Ouro Preto e Índia em uma das cidades que visitamos. A partir daí surgiu a ideia da história de uma mulher de Ouro Preto que busca o pai em terras indianas.


Sinopse: Prana viaja de Ouro Preto, sua terra natal, até a Índia, onde empreende uma rota sagrada em busca do pai. A jornada da protagonista tem início na futurista Dubai e passa por Nova Delhi, pelas maravilhas do Taj Mahal, pelos templos de Khajuraho, pelo budismo de Bodhgaya, pela yoga de Rishikesh e pelos crematórios de Varanasi, num percurso de descobertas que inclui sexo e repulsa, encontro e separação, medo e coragem, afeto e decepção, suspense e clímax, vida e morte.

O livro está disponível para compra nos seguintes formatos:

Físico: https://www.paginaseditora.com.br/product-page/prana
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E-book: https://amzn.to/2vMdWYl
Também disponível pelo Kindle Unlimited.


Jacqueline Farid, jornalista e escritora se apresenta para nossos leitores.

Sou mineira nascida em Itabirito e moro há 20 anos no Rio de Janeiro. Durante mais de duas décadas trabalhei em jornais na editoria de Economia e hoje sou assessora de comunicação. Ler e escrever sempre foram quase tão importantes para mim quanto respirar e escrever um livro foi um desdobramento natural de uma necessidade da escrita que se impôs desde que eu era criança.

Publiquei meu primeiro livro em 2017 e não pretendo parar mais, tanto que estou lançando o Prana e já escrevendo outra história.

O primeiro livro que publiquei, chamado No Reino das Girafas, conta a história de uma mulher que viaja sozinha na Namíbia, um país africano de belíssimas paisagens. Viajei na Namíbia de férias nos anos de 2009, 2010 e 2011 e escrevi o livro em 2012, mas só publiquei muito tempo depois, pela editora Jaguatirica. Para minha alegria, o livro foi semifinalista do prêmio Oceanos, um dos mais importantes da literatura em língua portuguesa.

Já no primeiro livro comecei a exercitar o que tenho lapidado mais desde então, que é a mistura entre relato de viagem e ficção, a criação de um universo literário a partir da contemplação de paisagens, culturas, descobertas.

Lancei também, em 2017, com um grande amigo, Julio Bueno, um livro de não ficção, sobre a crise financeira do Estado do Rio de Janeiro.

O livro Prana, que estou lançando agora, aprofundou a minha exploração da tênue fronteira entre a ficção e a realidade, entre a criação literária e o relato de viagem.

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