Na entrevista de hoje, também uma sinopse das obras deste autor que conheci por intermédio do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL), criação dele e que proporciona bons debates, entrevistas e comentários com autores brasileiros.
Conheçam Luiz Amato.
Paulista, casado, pai
de duas lindas filhas. Dedica seu tempo à filatelia, a música e a
Literatura, essa última uma paixão adquirida ainda muito jovem. Seus
autores preferidos são: James A. Michener, James Clavel, Sven Hassel,
Jack Higgins, Machado de Assis e José Mauro de Vasconcelos, que, de uma
forma ou de outra, influenciaram o seu modo de escrever. É autor de
vários contos, entre eles: Psico - Fronteira Final - Deus é mesmo
Brasileiro - Louco? Quem? Eu? - Herói Urbano - Felicidade, Um conto
de Amor - Amor Somente Amor - O Plantonista - Malalú - Lá Vem o Sol -
Seu Coisinha.
Entrevista:
1.
Fale um pouco sobre sua trajetória de vida,
antes de se dedicar à literatura.
Sou formado em exatas – Tecnólogo de nível médio em
Eletrônica. Minha carreira profissional foi na área de Elétrica, onde trabalhei
no setor técnico e em posterior Vendas/Administração
2.
Quando descobriu sua “vocação” para escrever?
Isso vem desde a época do ginásio/colegial, onde eu me
divertia escrevendo as redações.
3.
Fale um pouco sobre os livros que já publicou.
Como autor independente foram publicados: Série A Grande
Aventura – Volume 1, A Lenda e Volume 2, A Jornada. Também o Livro de contos
Lua Cheia. Este ano assinei contrato com a editora Uirapuru, que cuidará do
lançamento sobre selo oficial da editora do Volume 1 – A Lenda.
4.
Existe um que você gosta mais? Por quê?
Diria que não, pois todos são como filhos, ou filhas,
hehehehehehehehehehe.
5.
Comente sobre sua experiência com editoras. Ou
você é adepta de produção independente?
Já fiz publicações independentes. Eu usava a ferramenta
Create Space do Amazon USA, mas com o custo do dólar, ficou inviável. Não sou
adepto de enviar indistintamente originais para editoras. Eu prefiro aguardar
uma oportunidade mais real (editora solicitando originais, ou alguma
indicação). Não uso o sistema de pagar uma editora para imprimir meus livros.
6.
Nas entrevistas e bate-papos que acompanhamos
pela internet, verificamos que existe uma preocupação muito grande com a
revisão. Há livros sendo publicados sem revisão de espécie alguma, nem a
técnica (própria da editora) nem a ortográfica/gramatical. O que você pode nos
dizer a respeito? No seu caso particular, você contrata um(a) revisor(a)? Ou a
editora se encarrega disso?
Eu tenho um grande amigo, Roosevelt Silveira, que faz as
revisões dos meus textos. É uma pessoa maravilhosa e de uma capacidade sem
igual. Aprendi e continuo aprendendo muito com ele. Seja na esfera
ortográfica/gramatical ou na técnica.
Todo texto para ter um mínimo aspecto profissional, tem
que ser revisado. Apresentar um trabalho sem qualidade é como dar uma bofetada
na cara do leitor.
7.
Outro ponto chave para os novos autores é a
divulgação de suas obras. Pode nos dizer de sua experiência a respeito?
Qualidade, divulgação e distribuição, são parâmetros
essências para que o livro tenha uma mínima visibilidade. Não adianta o
escritor pensar que ao acabar de escrever, o livro se venderá sozinho. Ledo
engano. A partir daí o trabalho de divulgação (conjunto editora/autor) é de
suma importância. Temos hoje vários tipos de mídias. O autor tem que se fazer presente,
e atuante, em todas elas. Fora isso, eventos, feiras, festivais, bate-papos,
etc. Tem que vender a sua imagem também.
8.
Bienais e feiras de livros – são importantes
para os novos autores?
São essenciais. Ilustres desconhecidos, eu me coloco nesse
grupo, tem que trabalhar muito, para mostrar ao público o seu talento.
Um exemplo: Na última Bienal de São Paulo, tirei um dia
só para passear pelos corredores, distribuindo marcadores de páginas dos meus
livros, para o público.
Isso faz com que a pessoa que recebe o marcador (ou
qualquer outra forma de divulgação) direto da mão do escritor, tenha um
interesse maior sobre ele.
O mais legal, fui reconhecido como o escritor Luiz Amato,
poucas vezes, mas fui.
9.
Ouvem-se muitos comentários depreciativos sobre
a literatura brasileira contemporânea. É comum ouvir-se algo do tipo “não
gosto, não leio autores nacionais”. Em seu entendimento o que explicaria tal
tipo de assertiva?
São duas as razões principais, pelo meu modo de ver.:
1ª – A qualidade da divulgação e marketing, feito pelas
editoras, em cima de uma obra e/ou de um autor estrangeiro, que elas pretendem
vender.
2ª – Os leitores esquecem que os livros estrangeiros que
chegam aqui no Brasil, nas maiorias das vezes, já foram consagrados em seus
países de origem, ou seja, só chega a nata da literatura estrangeira.
Os leitores que dizem “não leio autores nacionais”, eu
acredito que se deve ao fato de uma 1ª experiência ruim, mas não deixe que isso
lhes privem dos maravilhosos livros nacionais, que não deixam nada a dever aos
estrangeiros. Seria igual a dizer “Eu não gosto de beijo”.
Se a 1ª experiência não foi boa, tente a 2ª, 3ª e daí por
diante.
10.
A partir de sua experiência pessoal, o que
poderia dizer para aqueles e aquelas que pretendem publicar livros?
Escrever é um trabalho de formiguinha. Escreva muito,
muito mesmo. Leia muito. Repare na vida ao seu redor. Sonhe, acredite. Seja
feliz.
Sinopse - A Lenda:
Uma
aventura de tirar o fôlego. Para você que gosta de ficção, enigmas,
suspense e ação, tudo isso em uma leitura fácil e gostosa. Conviva com
personagens carismáticos e interessantes. Viaje pelo tempo, nas
Cruzadas, século 12, ou em uma masmorra na Inglaterra, no século 15.
Aventure-se por cemitérios esquecidos, corredores misteriosos e um
laboratório de manipulação genética. Conheça o "Setor de Lendas" da
igreja em Roma. Prepare-se, isso é só o começo.
Sinopse - A Jornada:
Conheça
intimamente Los Sinistros. A enorme amizade que os une. Saiba quem é a
paixão de Janis. Viaje com eles até Tihuacuatan, a terra dos Huancas e
descubra seus segredos. Levante voo com uma família de Túrahk-turahkes.
Você alguma vez já se imaginou em um ritual tenebroso, correndo risco de
morte? Ou então aventurar-se na distante Cochinchina? Reme pelo rio
Níger em uma expedição pela Africa Central. O que o nome Atlântida o faz
lembrar? E Fonte da Juventude? Desvende o mistério que cerca a história
do "Labyrinthe de la Mort". Tome café da tarde com a ultra aristocrata
família de Sir Herbert Percival (será que você ficará chocada, ou terá
câimbras de tanto rir). Conheça Marcel “Le Chein” Bofet e forme, você
mesmo, sua opinião sobre ele. Tudo isso e mais um pouco na empolgante
continuação de A Lenda. Quem sabe você achará o caminho para "A
Revelação"
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