quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Entrevista com autor: Luiz Amato

Na entrevista de hoje, também uma sinopse das obras deste autor que conheci por intermédio do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL), criação dele e que proporciona bons debates, entrevistas e comentários com autores brasileiros.
Conheçam Luiz Amato.

Paulista, casado, pai de duas lindas filhas. Dedica seu tempo à filatelia, a música e a Literatura, essa última uma paixão adquirida ainda muito jovem. Seus autores preferidos são: James A. Michener, James Clavel, Sven Hassel, Jack Higgins, Machado de Assis e José Mauro de Vasconcelos, que, de uma forma ou de outra, influenciaram o seu modo de escrever. É autor de vários contos, entre eles: Psico - Fronteira Final -  Deus é mesmo Brasileiro -  Louco? Quem? Eu? -  Herói Urbano -  Felicidade, Um conto de Amor -  Amor Somente Amor -  O Plantonista - Malalú - Lá Vem o Sol - Seu Coisinha.

Entrevista: 


1.       Fale um pouco sobre sua trajetória de vida, antes de se dedicar à literatura.
Sou formado em exatas – Tecnólogo de nível médio em Eletrônica. Minha carreira profissional foi na área de Elétrica, onde trabalhei no setor técnico e em posterior Vendas/Administração

2.       Quando descobriu sua “vocação” para escrever?
Isso vem desde a época do ginásio/colegial, onde eu me divertia escrevendo as redações.

3.       Fale um pouco sobre os livros que já publicou.
Como autor independente foram publicados: Série A Grande Aventura – Volume 1, A Lenda e Volume 2, A Jornada. Também o Livro de contos Lua Cheia. Este ano assinei contrato com a editora Uirapuru, que cuidará do lançamento sobre selo oficial da editora do Volume 1 – A Lenda.

4.       Existe um que você gosta mais? Por quê?
Diria que não, pois todos são como filhos, ou filhas, hehehehehehehehehehe.

5.       Comente sobre sua experiência com editoras. Ou você é adepta de produção independente?
Já fiz publicações independentes. Eu usava a ferramenta Create Space do Amazon USA, mas com o custo do dólar, ficou inviável. Não sou adepto de enviar indistintamente originais para editoras. Eu prefiro aguardar uma oportunidade mais real (editora solicitando originais, ou alguma indicação). Não uso o sistema de pagar uma editora para imprimir meus livros.

6.       Nas entrevistas e bate-papos que acompanhamos pela internet, verificamos que existe uma preocupação muito grande com a revisão. Há livros sendo publicados sem revisão de espécie alguma, nem a técnica (própria da editora) nem a ortográfica/gramatical. O que você pode nos dizer a respeito? No seu caso particular, você contrata um(a) revisor(a)? Ou a editora se encarrega disso?
Eu tenho um grande amigo, Roosevelt Silveira, que faz as revisões dos meus textos. É uma pessoa maravilhosa e de uma capacidade sem igual. Aprendi e continuo aprendendo muito com ele. Seja na esfera ortográfica/gramatical ou na técnica.
Todo texto para ter um mínimo aspecto profissional, tem que ser revisado. Apresentar um trabalho sem qualidade é como dar uma bofetada na cara do leitor.

7.       Outro ponto chave para os novos autores é a divulgação de suas obras. Pode nos dizer de sua experiência a respeito?
Qualidade, divulgação e distribuição, são parâmetros essências para que o livro tenha uma mínima visibilidade. Não adianta o escritor pensar que ao acabar de escrever, o livro se venderá sozinho. Ledo engano. A partir daí o trabalho de divulgação (conjunto editora/autor) é de suma importância. Temos hoje vários tipos de mídias. O autor tem que se fazer presente, e atuante, em todas elas. Fora isso, eventos, feiras, festivais, bate-papos, etc. Tem que vender a sua imagem também.

8.       Bienais e feiras de livros – são importantes para os novos autores?
São essenciais. Ilustres desconhecidos, eu me coloco nesse grupo, tem que trabalhar muito, para mostrar ao público o seu talento.
Um exemplo: Na última Bienal de São Paulo, tirei um dia só para passear pelos corredores, distribuindo marcadores de páginas dos meus livros, para o público.
Isso faz com que a pessoa que recebe o marcador (ou qualquer outra forma de divulgação) direto da mão do escritor, tenha um interesse maior sobre ele.
O mais legal, fui reconhecido como o escritor Luiz Amato, poucas vezes, mas fui.

9.       Ouvem-se muitos comentários depreciativos sobre a literatura brasileira contemporânea. É comum ouvir-se algo do tipo “não gosto, não leio autores nacionais”. Em seu entendimento o que explicaria tal tipo de assertiva?
São duas as razões principais, pelo meu modo de ver.:
1ª – A qualidade da divulgação e marketing, feito pelas editoras, em cima de uma obra e/ou de um autor estrangeiro, que elas pretendem vender.
2ª – Os leitores esquecem que os livros estrangeiros que chegam aqui no Brasil, nas maiorias das vezes, já foram consagrados em seus países de origem, ou seja, só chega a nata da literatura estrangeira.
Os leitores que dizem “não leio autores nacionais”, eu acredito que se deve ao fato de uma 1ª experiência ruim, mas não deixe que isso lhes privem dos maravilhosos livros nacionais, que não deixam nada a dever aos estrangeiros. Seria igual a dizer “Eu não gosto de beijo”.
Se a 1ª experiência não foi boa, tente a 2ª, 3ª e daí por diante.

10.   A partir de sua experiência pessoal, o que poderia dizer para aqueles e aquelas que pretendem publicar livros?
Escrever é um trabalho de formiguinha. Escreva muito, muito mesmo. Leia muito. Repare na vida ao seu redor. Sonhe, acredite. Seja feliz.
Porém não esqueça de fazer um trabalho sério e profissional. O trio, criatividade, qualidade e amor, ajuda muito. É uma boa parte do caminho andado. O resto é trabalho. Trabalho duro, mas muito gratificante.


Sinopse - A Lenda:
 
Uma aventura de tirar o fôlego. Para você que gosta de ficção, enigmas, suspense e ação, tudo isso em uma leitura fácil e gostosa. Conviva com personagens carismáticos e interessantes. Viaje pelo tempo, nas Cruzadas, século 12, ou em uma masmorra na Inglaterra, no século 15. Aventure-se por cemitérios esquecidos, corredores misteriosos e um laboratório de manipulação genética. Conheça o "Setor de Lendas" da igreja em Roma. Prepare-se, isso é só o começo.

Sinopse - A Jornada:
 
Conheça intimamente Los Sinistros. A enorme amizade que os une. Saiba quem é a paixão de Janis. Viaje com eles até Tihuacuatan, a terra dos Huancas e descubra seus segredos. Levante voo com uma família de Túrahk-turahkes. Você alguma vez já se imaginou em um ritual tenebroso, correndo risco de morte? Ou então aventurar-se na distante Cochinchina? Reme pelo rio Níger em uma expedição pela Africa Central. O que o nome Atlântida o faz lembrar? E Fonte da Juventude? Desvende o mistério que cerca a história do "Labyrinthe de la Mort". Tome café da tarde com a ultra aristocrata família de Sir Herbert Percival (será que você ficará chocada, ou terá câimbras de tanto rir). Conheça Marcel “Le Chein” Bofet e forme, você mesmo, sua opinião sobre ele. Tudo isso e mais um pouco na empolgante continuação de A Lenda. Quem sabe você achará o caminho para "A Revelação"


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