Agradeço ao Luiz Morando as
informações abaixo.
João Silvério Trevisan é paulista de Ribeirão
Bonito, nascido em 1944. É um ativista histórico no movimento LGBTQIA
brasileiro. Foi um dos fundadores do Grupo Somos, que convencionalmente marca o
início da organização do movimento no país, em 1978, e do jornal Lampião, em
1979. Na virada dos anos 1960-70 dirigiu o curta-metragem Contestação (1969) e
o longa-metragem Orgia ou o home que deu cria (1971).
Entre 1971 e 1976, morou
nos Estados Unidos, México e Alemanha. No seu retorno ao Brasil, se envolveu no
movimento de luta contra a ditadura e pelo direito das minorias. Além disso,
João Silvério é romancista, dramaturgo, jornalista, tradutor e ensaísta. Ao
longo de sua carreira, colaborou com vários órgãos da imprensa. Na ficção,
iniciou sua carreira com os livros de contos Testamento de Jônatas deixado a
David (1976), Troços & destroços (1997), a narrativa infantojuvenil As
incríveis aventuras de El Condor (1980), os romances Em nome do desejo (1983),
Vagas notícias de Melinha Marchiotti (1984), O livro do avesso (1992), Ana em
Veneza (1994), Rei do Cheiro (2009), o romance autobiográfico Pai, pai (2017).
Na ensaística, publicou Pedaço de mim (2002) e Seis balas num buraco só (1998).
Sua obra mais pujante e de maior envergadura é Devassos no paraíso: a
homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. A primeira e a segunda
edições são de 1986; a terceira, de 2000 e agora sai a quarta edição, revista,
atualizada e ampliada em quase cem páginas com relação à de 2000. Devassos no
paraíso é imprescindível na biblioteca de quem se interessa pela história da homossexualidade no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário