“Negro
não é animal para se andar montado nele. (...)
Maria Firmina dos Reis (1822-1917)
Essa foi a resposta que Maria Firmina dos Reis deu quando sugeriram que ela fosse de palanquim (meio de transporte conduzido por escravos) para receber sua nomeação como Mestra-Régia. A mestra ainda chegou a fundar uma escola gratuita para meninos e meninas pobres; uma classe mista era uma tremenda ousadia para a época. Histórias de mulheres corajosas e ousadas que lutam ou lutaram por causas nobres e justas merecem nosso aplauso e propagação.
Maria Firmina dos Reis (1822-1917)
Essa foi a resposta que Maria Firmina dos Reis deu quando sugeriram que ela fosse de palanquim (meio de transporte conduzido por escravos) para receber sua nomeação como Mestra-Régia. A mestra ainda chegou a fundar uma escola gratuita para meninos e meninas pobres; uma classe mista era uma tremenda ousadia para a época. Histórias de mulheres corajosas e ousadas que lutam ou lutaram por causas nobres e justas merecem nosso aplauso e propagação.
No romance “Úrsula”, de Maria Firmina dos Reis, os escravos não são os protagonistas da história de amor, mas a narrativa protagoniza indignação com a desumanidade da escravidão conforme se observa nesta passagem da obra: “Túlio obteve pois por dinheiro aquilo que Deus lhe dera, como a todos os viventes – era livre como o ar, como o haviam sido seus pais, lá nesses adustos sertões da África; (...)”.
Para quem deseja saber mais sobre essa mulher fenomenal, recomendo o livro “Maria Firmina dos Reis: faces de uma precursora”, da Malê Editora e Produtora Cultural Ltda.
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