quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Sabedoria e conhecimento andam juntos em "Nego véio"


Por Shirley M. Cavalcante(SMC)
José Carlos Barbosa nasceu em 2 de setembro de 1948 em Serra Azul (SP), na Fazenda Belo Horizonte. Radicou em Ribeirão Preto desde 1955, terra que o adotou como se fosse sua terra natal. Sempre estudou em escolas públicas, mas ao ingressar na universidade não chegou a terminar o curso de administração.

Tem outros cursos com certificados extracurriculares:
IBTF – Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância, Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, Habilidade Específica em: Negociação e Resolução de Conflitos e A Gestão de Equipes do Programa Auto Emprego, com carga horária de 200 horas. Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho dezembro de 2006; Certificado:IBTF – Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância, Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, com Habilidade Específica em: Como Elaborar um Plano de Empresa I e II, do Programa de Auto Emprego, com carga horária de 200 horas, Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho dezembro de 2006; Certificado –IBTF: Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, com Habilidade em: Plano de Marketing Estratégico, do Programa de Auto Emprego, com carga Horária de 145 horas, Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, dezembro de 2006. Foi caminhoneiro por algum tempo,  fundador do primeiro jornal no norte de Mato Grosso “Negócios e Negócios do Notão”, microempresário no ramo atacadista e representante comercial. Aposentado, hoje é presidente da Ordem dos Jornalistas de Ribeirão Preto e Região, membro da Casa do Poeta de Ribeirão Preto; UEI “União dos Escritores Independentes” de Ribeirão Preto; Grupo Médicos Escritores e Convidados. Barbosa é autor da Mostra dos Escritores de Ribeirão Preto e Região e Diretor do Sarau de Todas as Tribos.
Boa Leitura!

Escritor Barbosa, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais o atrai na arte de escrever?
Barbosa - Quero dizer que se falar José Carlos, não vai encontrar viv’alma que me identifica; agora se falar “o Barbosa escritor”, como sou conhecido em minha cidade e região... Para mim, escrever é como se estivesse viajando. Quando o tema chega, esqueço de tudo ao meu redor, então sento e as horas se vão, e chego a escrever um livro em uma noite, como tenho o mais recente escrito, ainda no prelo.

Como surgiu inspiração para o seu livro “Nego Véio”?
Barbosa - Desde a juventude eu gostava de escrever. Quase todo fim de tarde sentava e escrevia alguma coisa; era como se transferisse para o papel as confidências do dia a dia, mas acabava de escrever, acho que o estresse estava ali depositado, então jogava fora. O livro “Nego Véio” começou a ser escrito em um maço de cigarros desmanchado; guardei no bolso e depois criou vida, então guardei. Isto foi na década de 70, no entanto, foi publicado só agora em 2013.

Apresente-nos a obra.
Barbosa -“Nego Véio” nasceu em algum lugar da África, e quando estava atingindo o Kafo,foi capturado, como todos os escravos; foi comprado e viveu em uma fazenda. Era um exemplo e conselheiro dos escravos, era um iluminado que foi chamado para ser acompanhante e conselheiro do patrão, mesmo a contragosto dos seus.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio do enredo que compõe “Nego Véio”?
Barbosa - Transmitir aos demais que, mesmo sendo escravo, ele parecia ter um conhecimento que não se sabe o porquê, e como uma mente àquela época tão distante poderia ser iluminada.

Quais os principais desafios para a escrita desta obra literária?
Barbosa - Esta obra foi escrita em 1974, e é a única obra publicada pela FUNPEC –Editora. Em 2013, um editor me fez um desafio:disse que publicaria um livro meu se eu entregasse os originais no prazo oito dias e me daria de graça 500 livros. Esse foi o tempo suficiente para remontar o livro e assim foi. Ele perdeu a aposta e cumpriu com o prometido.

Qual o momento que mais o marcou enquanto escrevia o enredo que compõe o livro?
Barbosa - O ponto crucial deste livro foi o pranto no seu final, mas foi a minha maior felicidade, porque a maioria dos que o leram chorou ao ler o final. Então, foi um livro que causou comoção em todos os meus leitores.

Além de “Nego Véio”, você tem outros livros publicados. Apresente-nos os títulos e segmento.
Barbosa -
01 - Coisas de Boteco 1- Trocando o Divã pela mesa dos bares (3ª edição, esgotado)
02 - Coisas de boteco 2- A Caneta Etílica(esgotado)
03 - Coisas de boteco 3 - Verdades e mentiras
04 - Coisas de Boteco 4 - Essas mulheres
05 - Zumbi dos Palmares - O Rei Negro do Brasil 
06 - Luiz Gama - Precursor abolicionista (1ª biografia)
07 - Serra Azul - Oitenta anos de causos e prosa
08 - Nego Véio
09 - Organizador de uma Antologia da Ordem dos Velhos Jornalistas de Ribeirão Preto.
Aguardem, vem aí, para início do ano, “Quem matou o Mortalha?”

Leia entrevista completa clicando no link ou imagem abaixo:


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