História baseada em fatos reais é apresentada em 'As Cartas' da autora Gisela Ferian Sutto
Gisela
Ferian Sutto é uma apaixonada por literatura. Escreveu muitos livros
quando jovem, empilhados e amarelados pelo tempo, mortos com os anos sem
conhecer os olhos curiosos de leitores. No entanto, seu lado autora
falou mais alto e em março deste ano publicou sua obra “As Cartas”.
Gisela
diz que procura a todo momento enxergar beleza: em uma lágrima, em um
olhar, em um movimento, em um sorriso de canto de boca. Acredita que o
corpo fala coisas que a boca omite.
Ela
diz que é feliz. Amante da natureza, das flores coloridas, dos animais,
de cheiros perfumados, de toque, de carinho, viajar, conhecer sempre
algo novinho em folha, de pessoas honestas, que gostam de fazer o bem,
de gente que se entrega e não tem medo de errar.
“O
que tenho percebido, pelas respostas dos meus leitores, é que por ser
uma história real, a emoção fica mais aflorada. Eles conseguem se
colocar no lugar das personagens, e muitas vezes param a leitura e
entram em contato comigo para comentar algo sobre aquele momento. É bem
interessante.”
Boa Leitura!
Escritora
Gisela Ferian Sutto, é um prazer contarmos com a sua participação na
Revista Divulga Escritor. Conte-nos o que a motivou a escrever “As
Cartas”?
Gisela Sutto – Olá Shirley, o prazer é todo meu.
O
que me motivou foi a emoção. Ao sentir em minhas mãos os papéis
amarelos, os cadernos pouco rasgados, os diários fechados com algumas
páginas grudadas... ao ler cada linha deixada, abandonada pelo tempo ou
secretamente escondida ao longo de mais de 40 anos, pude sentir cada
emoção. Ali, tive certeza de que nada poderia morrer. Então nasceu a
ideia de escrever “As Cartas”.
Então, o livro é baseado em uma história real?
Gisela Sutto – Sim, cada linha, cada vírgula, cada sorriso, cada lágrima, cada emoção.
Apresente-nos a obra.
Gisela Sutto – “As Cartas” é uma envolvente história que narra a forte relação entre mãe e filha.
Mãe desquitada que criou sua filha sozinha, defendendo-se do mundo machista e sobrevivendo entre as traições da humanidade.
A
doença que Narita enfrentou e o amor que Sofia, sua filha, dedicou com a
esperança de uma cura, passando por momentos que jamais um dia havia
imaginado. A dor da perda e o momento sublime da separação de ambas.
A
descoberta de uma caixa de cartas e poemas que Narita guardava por
tantos anos e que revelaram a Sofia muitos segredos e passagens de suas
vidas que a fizeram entender as tantas lacunas que havia em sua alma.
O encontro do amor pelo amigo de infância e o reencontro com o pai.
O
entendimento de que as emoções negativas levam às patologias e à
descrença da vida, que no fundo o amor e o perdão são sentimentos que
libertam.
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