Maria
Adelina Nunes da Fonseca Velho da Palma nasceu em 1954, em Lisboa, e é
do signo de Aquário. É licenciada em Matemática pela Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa (1976), onde foi assistente de
Análise Matemática (1976/1978), após o que iniciou e seguiu uma carreira
dedicada à Informática (1978/2008).
“Comédia
e drama convivem lado a lado, num estilo narrativo intenso e direto que
visa prender o leitor desde a primeira página. Sete enredos onde a
imaginação é a nota dominante e o inesperado uma constante. Sete
epílogos surpreendentes.”
Boa Leitura!
Escritora
Adelina Velho da Palma, é um prazer contarmos com a sua participação na
Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto pela
escrita literária?
Adelina Velho - Sempre
gostei de ler. Durante a adolescência devorei muito do que havia na
biblioteca da casa de meus pais, pessoas cultas, dadas às letras.
Todavia, em paralelo, crescer-me-ia também o gosto pelo cálculo, a tal
ponto que quando foi necessário escolher não hesitei: segui matemática.
Decorreram
três décadas. E foi já perto dos cinquenta anos (e após um percurso
profissional virado para a tecnologia) que um dia, num inexplicável
impulso, abri o processador de texto e escrevi a minha primeira obra: um
modesto poema.
Apresente-nos sua obra de contos “Tudo é Sexo e Canto”
Adelina Velho - Sete
contos. Sete relatos de vida onde é explorada a natureza misteriosa e
desconcertante da alma humana. Comédia e drama convivem lado a lado, num
estilo narrativo intenso e direto que visa prender o leitor desde a
primeira página. Sete enredos onde a imaginação é a nota dominante e o
inesperado uma constante. Sete epílogos surpreendentes.
Quais critérios foram utilizados para a escolha do título do livro?
Adelina Velho - Não
é fácil intitular uma coletânea de contos. Há que encontrar uma fórmula
agregadora que lhes sirva de denominador comum. “Tudo é sexo e canto” é
um verso de um poema do poeta Casimiro de Brito, que refere de forma
límpida duas vertentes plenas da nossa realidade física e biológica.
Amor e som, isto é, sexo e canto. Tão universais e insondáveis como a
lei da atração universal.
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