Já está quase pronto o segundo romance que publico. É a continuação do primeiro, "O amor nos tempos do AI-5". E aqui está uma prévia para vocês degustarem enquanto a editora não entrega os exemplares.
Celina então se
levantou, deixou o livro sobre a mesa, deu um beijo em Toninho e foi até a
cozinha pegar uma garrafa. Nesse intervalo, Nelson e Bia ficaram sabendo que
ele chegara, foram até o escritório e o abraçaram. Estavam conversando quando
Celina regressou com o vinho e duas taças. Bia, inconveniente como sempre,
puxou Nelson pelo braço:
- Vamos ver
televisão, Nelson, os dois querem conversar. Mãe, vocês precisam resolver logo
se vão namorar ou não...
Celina já se
preparava para responder, mas Toninho se antecipou:
- Também acho,
Bia, vou ter uma conversa séria com sua mãe hoje!
Quando eles
saíram, ele e Celina riram.
- Será que
poderemos ter uma “conversa” daquelas aqui no escritório?
- Ficou maluco?
Nem pensar! Apesar de estar com uma vontade enorme, não dá, é arriscado demais!
- Eu sei, apenas
brinquei... Mas podíamos ouvir música, dançar... Que tal?
- Boa ideia! Deixe-me
ver o que temos aqui.
Ela olhou alguns LPs e resolveu colocar o que
Toninho lhe dera de presente no natal de 1971, dos Carpenters, aquele disco que
tinha o mesmo nome do duo. Ele já havia enchido as taças, brindaram, beberam um
gole e começaram a dançar, aquela dança gostosa, ritmo lento, em que os corpos
se uniam, os pés pouco ou quase nada mexiam e fatalmente os lábios se uniam, as
mãos procuravam tocar em partes escondidas... Tudo extremamente sensual
Ah, nem foi degustação.
ResponderExcluirSó senti o aroma do vinho. :)
Que o "Amor, Opressão e Liberdade" venha em breve.