quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Novo livro: Ventos do Deserto: Espião nas Terras de Alá

Entrevista com o escritor Felipe Daiello

Felipe Luiz Ribeiro Daiello, engenheiro por vocação, gaúcho de Porto Alegre, ao longo da sua vida foi professor universitário concursado, pesquisador no Instituto de Física da UFRGS, analista financeiro do BRDE, dirigente sindical e empresário. Na juventude, obteve brevê de piloto civil, oportunidade em que, visto de cima, descobre um mundo diferente. Precisava viajar.
Como empresário e engenheiro, a Elcom, sua empresa, vai absorver quase toda a sua energia durante quase 40 anos. Família para criar era a prioridade, formação de patrimônio, outra necessidade. Nas folgas e nos intervalos escapar para outras fronteiras era vital no seu manual de vida. Começam as viagens.
A partir de 2002, a situação nacional apresenta nuvens negras. A Elcom não terá futuro viável, outra bússola deveria nortear sua vida. A partir de 2005 e 2006, a decisão de encerrar a fase empresarial foi tomada, e a de escritor tomou formato e decisão. Surge o personagem Felipe Daiello, um iniciante em literatura. Desafio para superar.

“Em ‘Ventos do Deserto’, os temas interligam a espionagem, a ascensão e queda do Estado Islâmico, os conflitos entre sunitas e shiitas e o surgimento de um novo Estado, o Kurdistão.”


Boa leitura!

Escritor Felipe Daiello, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em que momento descobriu que gostava de escrever?
Felipe Daiello - Sempre fui leitor fanático, desde os cinco anos. Como professor e empresário era responsável por redigir pareceres, propostas, defesas e ajustar palavras, algo que dava prazer. Fosse o linguajar técnico, protocolar e mesmo jurídico. Com o fechamento da Elcom, a necessidade de escrever exigia outras fronteiras. Oficinas de literatura e bons professores eram passos na minha reciclagem. Descobri o prazer de escrever, de colocar ação, emoções e viagens no papel.

Você tem livros publicados em várias temáticas e segmentos. Como surgiu esta diversificação literária?
Felipe Daiello - Pela minha experiência de vida, pela curiosidade em descobrir detalhes e encontrar os acidentes históricos. A investigação sempre presente exige novo tema em cada tentativa. Repetir os mesmos temas é desafio para evitar. Os campos para escrever são extensos, as técnicas que aprendemos nas leituras são novas lições que preciso assimilar. A novidade é algo que estimula minha imaginação e obriga a novas ações.

Em que momento pensou em escrever seu livro “Ventos do Deserto: Espião nas Terras de Alá”?
Felipe Daiello - As múltiplas viagens ao Oriente Médio preparavam o palco; o tema familiar era uma ideia antiga, mas uma viagem para a Jordânia deslanchou o enredo. Depois havia desafio de colega escritor. Carlos Abbud exigia um romance longo.
Em pouco tempo, o corpo do livro ficou pronto. Concentração, tempo quase integral, em três meses formatei o corpo do livro. Depois a equipe da AGE ajudou na edição. Mais de quatro meses de trabalho.

Quais temáticas estão sendo abordadas nesta obra literária?
Felipe Daiello - Em “Ventos do Deserto”, os temas interligam a espionagem, a ascensão e queda do Estado Islâmico, os conflitos entre sunitas e shiitas e o surgimento de um novo Estado, o Kurdistão. Não podemos esquecer o eterno problema dos refugiados e o permanente conflito das decisões, tanto no nosso futuro como no presente das nossas ligações sentimentais. Qual o parceiro adequado para o sucesso pleno na nossa vida?

Leia mais clicando no link ou imagem abaixo:
http://portalliterario.com/entrevistas/entrevistas-brasil/458-ventos-do-deserto-espiao-nas-terras-de-ala-e-destaque-em-entrevista-com-o-autor-felipe-daiello













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