quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Azul Instantâneo, de Pedro Vale


Pedro Vale é professor de Português e Inglês, mas leciona no primeiro ciclo desde 2002.
Cursou Ciências da Cultura e de momento frequenta o mestrado em Gestão Cultural na Universidade da Madeira.
Azul Instantâneo é o seu primeiro livro.




Azul Instantâneo, de Pedro Vale, é uma obra que resulta de um exercício de escrita espontânea empreendido durante um ano e meio. Poesia lírica, visual e concreta, filosofia, observação e experimentalismo perfazem uma obra de arte portátil que apela diretamente aos sentidos dos leitores e procura explorar as possibilidades da linguagem.

Alguns comentários postados na página Críticas Azuis, do Facebook:

Olá, Pedro!
Desculpa a demora em responder-te. Somente há pouco pude conferir o teu belíssimo trabalho. Sensível e arrojado. Obra com a qual me identifiquei de imediato (sobretudo nos poemas mais experimentais e gráficos). Aprecio bastante essa liberdade no trato da palavra, do texto. Meu trabalho, nesse ponto, guarda semelhanças com o teu. Embora, o que tenho, ainda esteja por publicar, salvo alguma ou outra publicação em rede social. Fico feliz por encontrar no teu Azul Instantâneo essa afinidade. Causou-me muito boa impressão.
És um poeta daqueles capazes de evidenciar a existência e o dom da própria palavra. De considerar, perceber e fazer da palavra como que um ente que possui vida própria: que pensa, estranha-se, contraria-se, repensa-se, logo (em êxtase ) existe. Deixas que a palavra viva, avance, caminhe, salte, dance, se perca, voe, pouse... ao teu bel-prazer, labor e sabor. Contigo as palavras são mais que meras palavras, e são deveras palavras. Matéria e obra, primas.
No silêncio, no espaço, poeta e palavra ousam-se. Abraçar, deixar-se prender, crucificar-se nas asas da liberdade! Eis o papel do artista. Eis o papel do poeta.
Parabenizo-o pela bela obra!
Grande abraço!
Denilson JS, Ribeirão das Neves, Minas Gerais

Subjetivo e irreverente, você versa sobre temas da alma, abordando-os de forma a induzir à reflexão.
A forma como dispõe as palavras, meio côncavo, meio convexo; às vezes idealista, outras, pragmático e outras neológico envolve o leitor do início ao fim, com grande maestria.
"Você já inventou uma linguagem...
Já encontrou o culto e belo cogumelo
Sua já é a raiz, o chão, a manta e o lar...
As montanhas são amigas suas...
O tempo te fez deslizar...
Você ja fez cálculos e mudou planos"...
Seus versos lhe permitem voar
Mais sucesso, Pedro Vale...
Mais azul!
Marta Lima, revisora e especialista em língua portuguesa


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