Pedro Maciel é escritor, autor dos romances "Previsões
de um cego", ed. LeYa, "Retornar com os pássaros", ed. LeYa,
"Como deixei de ser Deus", ed. Topbooks" e "A Hora dos
Náufragos", ed. Bertrand Brasil. E seu último livro é “A noite de um
iluminado”, Ed. Iluminuras.
Suas obras já mereceram comentários altamente elogiosos,
como de Silviano Santiago, citado por Márcio Almeida, em matéria publicada no
jornal “Estado de Minas” há mais tempo:
“A ambição da prosa
inovadora de Maciel afirma-se fora do ritmo e do compasso disto a que
classificamos nas salas de aula e nos manuais como literatura brasileira ou
ocidental”, afirma o escritor e crítico Silviano Santiago. E prossegue, “diria,
pois, que o leitor está diante de atitude e altitude poético-visionária inédita
em termos tupiniquins. A prosa inspirada e utópica do autor vai levar o leitor
a deslocamentos súbitos e sucessivos do eu por esferas celestes nunca dantes
navegadas”.
Outros comentários elogiosos podem ser lidos na fanpage do
autor. Alguns exemplos, que podem inspirar nossos leitores e leitoras que não o
conheçam a se interessar pelos livros:
A ambição da prosa inovadora de Pedro Maciel afirma-se fora do ritmo e do compasso disto a que classificamos nas salas de aula e nos manuais como Literatura brasileira ou ocidental. A prosa inspirada e utópica do autor vai levar o leitor a deslocamentos súbitos e sucessivos do eu por esferas celestes nunca dantes navegadas. Silviano Santiago
Os pseudo-aforismos de Maciel são grandes shots filopoéticos aplicados direto na mente do leitor, bem ali onde a linguagem constrói a ficção da consciência. Aliás, muito bons para tirar a consciência dos eixos rotineiros e soltá-la em rotas absolutamente imprevisíveis. Reinaldo Moraes
O escritor brasileiro Pedro Maciel possui uma virtude rara entre os novos escritores de língua portuguesa: a originalidade. José Eduardo Agualusa
Li como um sonâmbulo as "Previsões de um cego", inteligente monólogo de um louco sobre o tempo e em especial o esquecimento e a tentativa de livrar-se do passado. As repetições, como mantra, dão vida à sombra que pontua o relato. Acho corajosa a postura de um livro que se sustenta apenas com reflexões, sem enredo e quase com um único personagem (eventualmente na companhia de sua sombra e do doente ao lado). Afinal, a reflexão é o que há de insubstituível e específico no texto literário. João Almino
“Como deixei de ser Deus” foi para mim uma gratíssima surpresa, pela originalidade, pela profundidade e pela transcendência do texto. Moacyr Scliar
“Como deixei de ser Deus” é de lascar, de arrombar, de perturbar o juízo do sujeito e do próprio Deus. Xico Sá
O livro "Previsões de um cego" me acompanhou num fim de semana de viagem a Ilhéus. Caramba, que aposta difícil. Fiquei com medo que esta introspecção sem objeto (cega, justamente) se tornasse impossível ou dura. Não foi assim, o livro me pegou até o fim. E a experiência quase louca do desprendimento do narrador se tornou quase familiar, próxima. Contardo Calligaris
Pedro Maciel nos faz acreditar que a literatura brasileira possa ainda apresentar alguma coisa de novo que, curiosamente, remonta à própria arte de escrever: o estilo. O seu primeiro romance A hora dos náufragos (Ed. Bertrand Brasil, 2006) perturba pela força da linguagem. O que há de mais próximo desse livro seriam os famosos fusées de Baudelaire. Ivo Barroso
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