quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Universália, de António Duarte Mil-Homens


Ao término do Salão do Livro em Lisboa, fui agraciado com dois livros pelos diretores da Fundação Casa de Macau, local onde teve lugar o Salão.
Um deles, pequeno, 45 páginas¸ tem o titulo de Universália.



Seu autor, António Duarte Mil-Homens, lisboeta atualmente residente em Macau, é fotógrafo premiado e também poeta.

Universália reúne cerca de 40 poemas de leitura agradável e ao mesmo tempo profunda, que nos mostram fragmentos da visão de mundo do autor, que não deixa de ter relação com Mia Couto, no que se refere à reflexão sobre os grandes problemas do mundo de hoje.
Um exemplo:

São tão nítidos os sulcos do arado
de cada líder megalômano e ditatorial
que, imbuído dos exemplos do passado,
vai escrevendo nossa história universal.
Ultimemos, na urgência desta vida,
a descrição do que queremos que mereça
o que restar duma espécie esclarecida,
sobreviventes do holocausto que aconteça.

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