O livro "Vicente", de Luiz Seabra

Tive o prazer de conhecer Luiz Seabra no último fim de semana e quando soube que ele tinha lançado um livro, convidei-o a me enviar material para publicar aqui e divulgar. Apreciem os comentários... e comprem o livro!!!

Como a jornalista Thaís Hardy, assessora da Editora e Livraria Quixote+Do, trabalhou Vicente nos meios de comunicação: 

Inspirado pelos idosos, o jornalista Luiz Adriano Seabra lança seu primeiro livro “Vicente”. A obra conta a história do personagem Vicente de Paula Fagundes Neto, jornalista aposentado que é internado em um asilo pela família, apesar de ainda ter uma vida funcional. “Sabe quando cansamos dos nossos idosos e os deixamos em clínicas para a ‘melhor idade’? O livro sugere um olhar menos preconceituoso com os mais velhos’”, afirma o autor.  

 Durante a internação, Vicente se descobre mais vivo do que nunca, enfrentando suas mazelas e esquecimentos, com uma ousadia que nunca pensou ter. Ao ser deixado de lado pelos seus, resolve denunciar o que se passa com os idosos da clínica. E ele, que sempre almejou escrever alguns versos, precisou ser internado em um asilo e conviver com o alzheimer de muitos até sugerir a si mesmo que os esquecimentos são muitas vezes o escape da poesia entalada, o não permitir ser o que é. 

   "Ao optar por três narrativas, sendo uma delas a do próprio leitor, o autor sugere um exercício de inferência crítica - como acontece nos atuais modelos de comunicação. Nada de coisas mastigadas. Cada um acolhe a história como melhor lhe convier. Para Luiz Adriano Seabra, Vicente é um bom exercício de experimentação literária e/ou uma maneira de aquecer a memória".

Luiz Adriano Seabra é jornalista e radialista, escritor, apresentador de telejornais, mestre de cerimônias e locutor publicitário. Desde jovem escreve poesias e crônicas, mas somente agora, aos 60 anos, tomou coragem de publicar o seu primeiro livro, que vem acompanhado de um audiolivro gravado por ele mesmo. As ilustrações são de Helena Cintra. 

Ficha técnica

Vicente 

Autor: Luiz Adriano Seabra 

Editora: Quixote+Do Editoras Associadas

Projeto gráfico: Adriano Avila Alamy

Ilustrações: Helena Cintra

Como a mestre em letras pela USP, Marlene Barbosa Ferreira, revisora deste livro, sentiu o livro e o expôs em Orelha:

“Vicente, quem você pensa que é”?

 Menino marcado e massacrado pelas regras e tratados da escola regular; pelos esdrúxulos costumes sociais que rezam: menino tem que jogar futebol, tem que saber hinos e hinos, tabela periódica, fórmulas matemáticas, coisas sem objetividade que não se aplicam às subjetividades da alma humana.

Tudo para quê?

“Tudo para amontoar ideias”.

Ideias que não propiciaram ao jornalista altivo, de inteligência arguta, provável ganhador de um grande prêmio na loteria, nada mais que uma carga aflitiva de distrações e esquecimentos, além da internação, à revelia, em uma clínica de repouso; um ambiente perfeito para exclui-lo do mundo.

Só mesmo a intervenção de vinte e seis harleyros, três BMs e duas Ducatis foi capaz de tirar Vicente daquele ar preguiçoso do indolente que sempre adiava o que podia.

E assim nasceu VICENTE que, como Vicente Fagundes de Paula Neto, não se apresentará como fácil e muito menos humilde, mas como um competente e ousado buscador de espaços no mundo da literatura.

Porque VICENTE, ao contrário de Vicente Fagundes de Paula Neto, nasceu de lembranças e alumbramentos, em linguagem leve, sensível e poética e encontrou, nestas páginas, um ambiente perfeito para inclui-lo no mundo.

Link de venda pela internet:

https://www.quixote-do.com.br/produto/vicente/

Distribuição: Boa Viagem

Informações adicionais:

Livro lançado no último dia 23 de junho no Espaço Cultural Idea, à Rua Bernardo Guimarães, 1200, Funcionários - Belo Horizonte. Com direito a show de jazz do cubano Néstor Lombida, maestro da big band do Palácio das Artes e do cantor e compositor Márcio Durães - 60 anos do autor.

Luiz Adriano Seabra também se apresenta como poeta nas vezes do personagem Fagundes Neto. Para ele a poesia é a estética da alma e por onde o próprio caminha com mais insegurança, medos, arrepios e verbos. Mas isso - talvez - seja o ápice do livro, em seu final.