quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Devassos no Paraíso entra em quarta edição



Agradeço ao Luiz Morando as informações abaixo.

João Silvério Trevisan é paulista de Ribeirão Bonito, nascido em 1944. É um ativista histórico no movimento LGBTQIA brasileiro. Foi um dos fundadores do Grupo Somos, que convencionalmente marca o início da organização do movimento no país, em 1978, e do jornal Lampião, em 1979. Na virada dos anos 1960-70 dirigiu o curta-metragem Contestação (1969) e o longa-metragem Orgia ou o home que deu cria (1971). 

Entre 1971 e 1976, morou nos Estados Unidos, México e Alemanha. No seu retorno ao Brasil, se envolveu no movimento de luta contra a ditadura e pelo direito das minorias. Além disso, João Silvério é romancista, dramaturgo, jornalista, tradutor e ensaísta. Ao longo de sua carreira, colaborou com vários órgãos da imprensa. Na ficção, iniciou sua carreira com os livros de contos Testamento de Jônatas deixado a David (1976), Troços & destroços (1997), a narrativa infantojuvenil As incríveis aventuras de El Condor (1980), os romances Em nome do desejo (1983), Vagas notícias de Melinha Marchiotti (1984), O livro do avesso (1992), Ana em Veneza (1994), Rei do Cheiro (2009), o romance autobiográfico Pai, pai (2017). Na ensaística, publicou Pedaço de mim (2002) e Seis balas num buraco só (1998). 

Sua obra mais pujante e de maior envergadura é Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. A primeira e a segunda edições são de 1986; a terceira, de 2000 e agora sai a quarta edição, revista, atualizada e ampliada em quase cem páginas com relação à de 2000. Devassos no paraíso é imprescindível na biblioteca de quem se interessa pela história da homossexualidade no Brasil.

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